Já estou a menos de 1 ano da previsão feita por alguém, na qual me casaria, MESMO, aos 50. E por MESMO ela entendia uma enorme boda, com tudo a que uma mulher tem direito. Na altura acho que até lhe esbugalhei os olhos, acabando a rir-nos à gargalhada, todo o caminho de volta, eu e a minha amiga Sara.
Ora então vejamos, aqui a Je, que em nova, quando supostamente deveria acreditar nos príncipes e nos castelos, nunca teve qualquer sonho que envolvesse vestidos de noiva, com ou sem véu, bouquets de flores da época e mais toda a parafernália de que é feita a boda, com muito antes e pouquíssimo depois, era aos 50 que amalucava. A acontecer autorizo já, publicamente, a que procedam ao meu internamento compulsivo.
Pronto, já brinquei com a situação, agora vou falar a sério. O que me poderia afinal fazer embarcar numa decisão tão pouco entendível, pelo menos para mim?
Um amor assolapado?
Palavras bem usadas, daquelas que me impedissem de argumentar?
A curiosidade, tardia, perante o novo?
Não faço a menor ideia, mas também já não falta tanto quanto isso para confirmar. Será que te vais declarar, mesmo, e dizer que só me queres se estiver com uma enorme anilha, brilhante, daquelas que se detectam a quilómetros? Já vi tanta coisa e ouvi mais umas quantas, que o melhor mesmo é que fique caladinha e quieta no meu canto, porque ainda arrisco a que alguém, "saque" deste post e mo esfregue na cara.
- Ora com que então não te casavas!
Sem comentários:
Enviar um comentário