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12.11.24

Nunca recebas um desamor de volta!

novembro 12, 2024 0 Comments



Não regresses a uma relação que já tenha falhado, porque quando vês a mesma árvore mais do que 3 vezes, significa que estás perdido!

Nunca te disponibilizes a consertar o que não estragaste, achando que carregas algum poder absoluto. O que não te cabe por direito jamais saberá a verdadeiro e nunca te trará conforto ou sequer certezas. Nunca peças para ser visto e é por esse motivo que nunca deverás olhar demasiadas vezes para quem não te tem como foco.

As relações deixaram de ser riscos calculados e os amores que desatamos a amar, acreditando que apenas isso bastará, jamais será suficiente para quem carregar tão somente desamor. As relações de hoje são o reflexo de muitas relações tóxicas e desajustadas no passado e por isso pagamos todos a fatura com imposto acrescido que nem sequer nos pertence. As relações com as quais esbarramos, achando que os visados apenas precisarão de colo, conforto e tempo, estão-nos a roubar o tempo que deveríamos dispender connosco e com quem tão avidamente e sem sucesso nos tenta amar. As relações amorosas estão tão doentes quanto os corações magoados, por escolha, e as mentes conspurcadas por tanto lixo disponível.

Não regresses aos lugares nos quais foste menos, porque não te adiantará saber que tens e és o que qualquer um precisaria. Não te fustigues com pensamentos que nunca te trarão respostas diferentes, porque a verdade é que já as tiveste todas. Nunca peças pelo que deveria ser teu por direito.

9.11.24

Qual é a tua história de amor?

novembro 09, 2024 0 Comments



Histórias de amor. Histórias cheias de sinais e de momentos que têm que acontecer e repetir. Histórias de amor cheias de muitas outras histórias individuais, mas que precisam de se voltar a cruzar. Histórias de amor que voltarão para que recomecem de onde foram forçadas a parar, mas que assim continuarão, não importa quantas vidas.

Chegaste e intalaste-te de forma tão simples e natural, que parecias ter estado e existido sempre. Os teus sorrisos uniam-se aos meus e as nossas gargalhadas, sobre tudo ou quase nada, eram espontâneas e algo tolas, como tolos parecíamos desde que nos tocámos, Chegaste, a esta vida, vindo duma outra que não recordamos, sim, porque o sentimos ambos, sentimos a presença inevitável do que sempre foi e do que não poderá deixar de ser, mesmo que façamos várias voltas ao mesmo sol. Chegaste com o sabor de casa, das certezas que todos procuramos e que parecias ter. Chegaste e mostraste-me quem já tínhamos sido antes e que bem me soube.

Histórias de amor que embelezam as histórias que serão escritas e mantidas para a eternidade, do mesmo modo que eternos serão os corações que nasceram para ficarem juntos, mesmo que tarde, ou que nos desviemos. Histórias dum amor que já consigo contar e que seguramente recontarei sempre que nos voltarmos a reencontrar.

4.11.24

Quanta falsidade precisas de sentir?

novembro 04, 2024 0 Comments



A falsidade é a nova doença do século e com ela chegam outras tantas que nos deixam, aos que não a usam como se dum fato se tratasse, com a sensação dum alívio que se cola por estarmos imunes. Quanto mais falso te tornas, tornando todos à tua volta meros utensílios da tua insatisfação crescente e desmedida, mais oportunidades dás para que te afastem para sempre.

Não sei de que forma entender ou equacionar as mentiras que alguns permitem que se colem às suas peles gastas de tanto esfregarem o ego insaciável. Não sei sequer se sabem o que fazem e a quem, fazendo-o a si mesmos em primeira instância. Não sei do que padecem para estarem a contaminar quem se aproxima, mas não planeio saber em demasia, porque muito provavelmente me adoeceria a alma.

A mentira que nos contamos enquanto exalamos outras que apenas alguns sentem, estão a retirar-nos o poder de escolher e de decidir, porque existem outros tantos iguais e ansiosos pela dança do faz-de-conta. Os cenários que visualizamos, mas apenas nos quintais dos que pouco nos refetem, nunca são usados para mantermos os nossos "limpos" das ervas daninhas que nos engolirão eventualmente.

Já sei mais do que acreditava possível sobre os que nada parecem saber da vida que lhes coube, renegando o enorme privilégio de andarem por aqui de cara lavada e sem precisarem de a esconder. Já sei, soube-o algo à força, o que nunca serei enquanto outros aceitam ser tão pouco. Já sei que preciso de bem mais para ter o suficiente, porque nunca me bastará o pouco que apenas largaria algumas pinceladas nos quadros que eu mesmo pretendo pintar. Já sei quem sou, os outros que façam o mesmo!

1.11.24

Nunca é nunca!

novembro 01, 2024 0 Comments



Nunca saberás quem sou e jamais, no tempo que deixou de te sobrar, soubeste quem era e o que poderias realmente ter de mim. Nunca procuraste alinhar-te com o que na verdade também tenho, igual a muitas outras, mas com bem mais caminho percorrido e uma existência que não se limita a estar, a replicar ou a imitar. Nunca me procuraste pelo sabor, mesmo que de alguma forma te tivesse encantado, quiseste apenas misturar o meu, na vã tentativa de conseguires alguma receita infalível que te enchesse o enorme vazio de que és feito. Nunca me envolveste em palavras que apenas usasses comigo e nem o facto de ouvires o que ninguém mais te sabia dizer, te deixou com vontade do que era genuíno e sem qualquer imitação. Nunca deste um passo intencional e que te pudesse levar a algum lugar diferente dos que sempre fizeste. Nunca me desejaste por mim, ou sequer pelo que tinha, ao invés desenhaste uma pessoa que teria que servir a tua. Nunca disseste uma verdade que abafasse todas as inequívocas mentiras e nunca mais fose capaz de te redimir do que nunca quiseste, não com a intensidade como que te quis. Nunca tive pedidos de desculpa genuínos e seguramente terá sido por isso que nunca te consegui perdoar.

29.10.24

Será que já o sabia?

outubro 29, 2024 0 Comments



Sem saber, sentia saudades de ser cortejada e dos olhares que se pousam de forma intencional e definida. Estava afastada, há algum tempo, da proximidade que se cria quando alguém no deseja e sem o saber, estava a fugir do que teria que me encontrar. Sem saber, deixei de saber de mim e de quem me consegue fazer bem, arrastando dias sem sabor e sem sons que me reconfortassem. Sem saber e quase que por um triz, estava a deixar fugir um amor maior do que consigo sentir.

Gosto tanto de saber onde entro e por onde nunca poderei entrar se mo for negado uma vez que seja. Gosto de dar permissão a quem me permita ser e estar e gosto, TANTO, que TUDO seja natural e simples, que por norma descomplico e asseguro-me de que estou a ser quem preciso de receber. Gosto tanto de sorrisos sem segundas intenções e de palavras que não escondam outras tantas maliciosas e "inverdadeiras", que NUNCA arrisco as mentiras que me queimariam bem mais. 

Sem saber estava apenas a preparar o caminho que me traria quem levei, quando me estava a levar sem esforço, porque nunca me esforço por ser outra que não eu mesma. Sem saber já sabia de tudo o que me caberia quando tentei caber num mundo que não me pertencia, mas apenas para perceber que o meu é bem mais completo e colorido. Sem saber e olhem que sei de muita coisa, estava a deixar entrar o amor outra vez.

26.10.24

E para quando o amor?

outubro 26, 2024 0 Comments


Se não aceitas o fim, jamais poderás ter recomeços!

O amor alimenta-nos muito para lá de tudo o que julgamos precisar, mas a verdade é que somos capazes de o desarredar de nós, sendo completos e felizes. O amor deve chegar para nos preencher o coração, esse orgão tão exigente e insaciável, mas sabemos já, por experiência ou assunção, que até sem amor continuará a bater. O amor é o que almejamos nós, os comuns mortais, acreditando que existirá alguém que nos é destinado, mas aprendendo, nem sempre da maneira mais fácil, que o "tal" poderá nunca chegar. O amor, que nos vai trazendo representações mais ou menos desejáveis, apenas deixará o que já tivermos e apenas levará o que não nos fizer falta.

Se não te reconheces na forma como te apresentas quando acreditas estar a amar, lamento, mas ainda não estás a ser devidamente amada.  

19.10.24

Quem és sem ninguém?

outubro 19, 2024 0 Comments



Alguém sem ninguém não é nada, nem tem o que faz tudo valer a pena. Alguém sem dar amor, ou sem o conseguir sentir, acaba com a sensação de vazio que esvazia até os pensamentos mais puros e naturais. Alguém que não sente a verdade em quem escolheu, acaba numa solidão que ninguém deseja alimentar, mas que cresce e ofusca tudo o resto. Alguém que acaba sozinho por não se sentir acompanhado em nenhum ponto da viagem, vai sem saber quando regressar, mas entendendo que quando o fizer, estará mais preparado e forte.

Como será ser amado por quem se ama? Ao que saberão os sabores que já se terá dentro, mas que não parecem chegar a quem os poderia devolver? Como será ser amado sem dor, nem mágoas que perdurem para lá das horas de dias cada vez mais longos? Como será não ter apenas questões sem resposta?

Alguém que continue sem ninguém por escolha, mas apenas por ter escolhido a serenidade e a luz, seguramente que acabará a receber o que merece!

14.10.24

O que é que quero?

outubro 14, 2024 0 Comments



Quero voltar a dançar com quem dance comigo. Quero voltar a sentir o amor a invadir cada veia que já insuflei do muito que tenho para partilhar. Quero alguém que queira surfar nas mesmas ondas e que não sinta qualquer receio de arriscar. Quero ser olhada à primeira, vista logo de seguida e desejada em simultâneo. Quero que não precisem de me explicar o que sentirei sem dúvidas e quero que as palavras não sejam necessárias, porque tudo será dito com o olhar. Quero a impossibilidade do que é possível, porque quero querer sem reservas nem medos. Quero entender do que pensa quem pensar em mim e quero que os meus pensamentos nunca fiquem enublados, por acreditar que pensamos da mesma forma e ao mesmo tempo. Quero gargalhadas que me iluminem e reflitam e quero sorrisos que complementem o que a minha boca saborear. Quero saber que vou para quem me acolhe e que caibo segura nos braços que fazem bem mais do que abraçar. Quero histórias e memórias que não tenha que esconder ou arrumar e quero gavetas que ninguém se recuse a fechar. Quero quem me traga o sol quando chover e já agora a lua para me iluminar.

Quero o impossível, alguns dirão, mas sei que é isso mesmo que vou continuar a querer.

12.10.24

Riscos que riscam uns quantos items!

outubro 12, 2024 0 Comments



Sabes qual é o maior risco que se corre quando o desamor se instala? É o de desistir. Desistir de querer, de precisar e de esperar!

Há uma sensação boa que nos invade quando somos apenas nós, sem demandas que ninguém atende, porque nos atendemos a nós mesmos. Os dias passam a ser gentis com a nossa solidão e cada passo dado em silêncio, mas que já não é ensurdecedor, leva-nos para onde queremos verdadeiramente estar. Os planos são faseados e o tempo passa a correr a um ritmo que poucos interrompem, porque a vida continua a acontecer. Os sorrisos enfeitam-nos os lábios pelos motivos mais incríveis e inexplicáveis, mas também já deixámos de precisar de explicar o que quer que seja,

Sabes o que receava quando e de cada vez que me apercebia da realidade que nem sempre criei, mas que me escolheu, que foi a de ser apenas eu? Que acabasse por me habituar e ainda gostasse. E não é que gosto? Gosto de não ter que me explicar e gosto de já não precisar de nenhuma explicação. Gosto de ser a que determina TUDO o que me serve, mesmo que por vezes, e inevitavelmente, me sirva mal. Gosto de não precisar de gostar de quem nunca se fez "gostável" e de me permitir deixar de gostar de quem não gostou de mim genuinamente. Gosto de exercer o único super-poder que me foi atribuído, o livre arbítrio.

Sabes qual é o maior risco que se corre quando já sabemos quem somos sozinhos? O de já não precisarmos de ninguém, não no que ao amor diz respeito, talvez porque nos passemos a amar ainda mais. 


5.10.24

Se desistires...

outubro 05, 2024 0 Comments

Se desistires e passares a acreditar que a realidade é apenas feita de múltiplas mentiras, a tua existência será mais carregada e sem luzes naturais. Se desistires, aceitando que o que te chegou se irá repetir e por norma desistes do que te magoa, passarás a duvidar até de ti. Se desistires de manter o coração puro, acabarás a deixar entrar mais corações empedernidos. 

Não és apenas uma pessoa em todas as situações. Não carregas apenas uma visão perante muitos cenários. Não tens apenas um sabor amargo, porque seguramente já passaram por ti uns quantos bem doces. Não és invisível para todos, apenas para os que nunca te conseguirão ver, por escolha ou incapacidade.

Se desistires da fé nos outros, das boas ações e da lealdade, sendo desleal de volta, nunca mais terás como te recuperar, nem à inocência que existe e persiste em cada um de nós. Se desistires de ser amada, conveniente, por quem já saberá como e quando o fazer, apenas te restarão as migalhas que uns quantos deixarão cair. Se desistires da beleza interior que te enfeita os lábios e ilumina os olhos, o corpo e a alma cobrar-te-ão, com juros bem altos, cada dia desperdiçado. Se te arrependeste já de alguns "ses", seguramente que terás que te voltar a reconstruir, juntando cada uma das peças que permitiste perder.

2.10.24

Que a minha luz permaneça!

outubro 02, 2024 0 Comments

Sou a luz que me reflete e inunda os outros, quando me permito senti-la. Sou bem mais tranquila, mas revolta em sentimentos que falam por mim, mesmo que nunca deixe nada por dizer, quando me escuto e solto. Sou uma versão bem mais melhorada quando e de cada vez que me permito sentir sem defesas, nem muros altos. Sou surpreendente, até para mim, quando as coisas pequenas do mundo que crio, me mostram na forma pura. Sou tão mais amor quando amo e o demonstro.

Sinto falta da menina que nunca sonhou ser mulher, porque nunca apressou nenhum dos inevitáveis processos de evolução. Sinto falta de cada vez que a reencontro e a liberto do que me aprisiona, por escolha, porque raramente solto a minha verdadeira faceta, talvez por receio de chocar, ou tão somente porque duvide, de alguma forma, que ainda me mantenha de alma pura.

Sou tão mais luz quando me ilumino por dentro, que até os sorrisos recusam abandonar-me os lábios. Sou tão mais amor quando permito que me amem de volta.

27.9.24

Quem?

setembro 27, 2024 0 Comments


Quem é que não gosta de ser gostado? Quem é que fica insensível perante palavras que nos levantam a moral e sobem o ego? Quem é que pode dizer que não precisa de ser a pessoa especial de alguém?

Os dias ficam sempre um pouco mais plenos, doces e revigorantes, se o que nos disserem souber a verdades inegáveis. Os sentimentos que juntamos às emoções de que somos feitos, fazem de nós pessoas mais tranquilas e naturalmente desejáveis. Os olhares que nos olham dentro e as promessas sem palavras, mas tão audíveis e seguras, asseguram-nos de que estivemos à espera por um motivo maior.

Quem é que não precisa de saber que faz falta e que serve, num encaixe perfeito, a quem nos escolhe sem reservas? Quem é que alguma vez poderá desistir de acreditar no amor se o conseguir ver, sem camuflagens, no olhar de alguém?

20.9.24

E se de repente fizer sentido?

setembro 20, 2024 0 Comments



E se de repente descobrires que tens o poder de reescrever toda a tua história, incluindo novas personagens, mudando os cenários e adaptando o roteiro? E se na força de tudo o que quase te derrubou, descobrires do que és verdadeiramente feita e fizeres ainda melhor? E se os "ses" implesmente deixarem de existir e te virares para os lados que mudarão cada um dos que, teimosamente, mantiveste escondidos? E se um dia, não do nada, alguém te voltar a recordar do quanto és especial e acreditares?

Vou percebendo, verdadeiramente e cada dia mais, que temos o que somos e que emanamos, sem qualquer margem para dúvida, o que passarmos a carregar. Talvez por isso tenha deixado de querer por metades e sobretudo a não querer ou permitir que me queiram por menos do que sou. Sinto que estou ainda mais madura e segura de que conseguirei ir onde desejar, ultrapassando qualquer desafio, por mais duro ou estranho. Vou percebendo de que forma sou vista e sentida e vou-me permitindo sentir de novas formas, ouvindo palavras que ninguém usara antes, evitando-me as desnecessárias repetições.

E se de repente perceberes que o teu "esforço" para que te entendam quando te ouvem, não acontece com quem aconteceu na tua vida? E se te deixares ir, vivendo e saboreando o que, a não ser muito mais, será uma deliciosa coleção de emoções a recordar? E se já tiveres encontrado quem te procurava?

14.9.24

E se?

setembro 14, 2024 0 Comments


Como seria uma relação sem os "ses" que me vergaram? Para onde poderia verdadeiramente olhar, sem receio do que pudesse ver e sendo olhada em todo o processo? Ao que me saberiam os beijos nos quais tivesse mesmo sido beijada, eu, por mim e comigo em cada um?

Saber quem sou, o que quero e preciso, nem sempre se afigura fácil para os que comigo se cruzam, talvez porque não entendam o quanto demorei até chegar "aqui". Saber o que tenho que repetir, até à exaustão se necessário for, torna-me mais segura e confiante, afinal de contas já são uns quantos anos a cuidar do que tenho dentro. Saber que nunca saberei tudo o que move os outros, ao invés de me derrotar, afasta-me das energias que não me servem e que fariam de mim alguém que não serviria aos seus.

Como teria sido a relação na qual me entreguei, como sempre faço, se tivesse existido o mínimo para ser considerada e que palavras teria ouvido, se me tivessem sido dirigidas?

11.9.24

O som das nossas vozes!

setembro 11, 2024 0 Comments

 


A tua voz sempre mexeu comigo, tal como a minha sempre te levou para lugares de desejo e sonho. O teu olhar, bem fixo no meu, de alguma forma sempre me desnudou, deixando-me sem defesas, ou sem qualquer vontade de me defender. A tua história sempre me intrigou, mas a minha nunca te deixou indiferente. Dizias que o nós teria que ter acontecido, ou de contrário tudo permaneceria num contínuo rodopiar sem direcção. A tua voz foi o que me acompanhou até quando não estiveste fisicamente e a minha entrou-te tão dentro, que a reconhecerias em qualquer outro mundo ou planeta, palavras tuas.

Nunca seremos indiferentes a quem nos parece destinado, tal como amais conseguiremos fugir do que antecipadamente nos entregaram, mesmo que demore. Reconheci-te de uma outra vida e percebi, no mesmo segundo, que te tinha reencontrado, não no momento certo, como se tal existisse, mas quando me fazias falta.

A tua voz foi, tantas vezes, a minha companhia ao acordar, porque me recordava de cada variação, emoção e sentimento e sempre que me deitava, pronta para me permitir estar pronta para ti. A minha voz colou-se a cada um dos sons que usaste para me "enfeitiçar" e é assim que permaneço, consciente de que nunca mais voltarei a ter uma outra que se assemelhe. 

1.9.24

O Adeus que me coube!

setembro 01, 2024 0 Comments



O Adeus é um lugar solitário. A sensação do nunca mais, do fim e de outros começos, fazem-nos sentir falhados, pequenos e insuficientes. O Adeus, mesmo que inevitável, deixa-nos com a sensação de inevitabilidade e falta de controlo. O Adeus, quando acontece e até quando não o desejavas, leva partes de ti que nunca mais terás como recuperar. O Adeus tem um sabor do definitivo que gostarias de ter sentido se não tivesse terminado.

De quantos Adeus precisas para saberes que os sonhos que arriscaste sonhar nunca chegarão a acontecer? De quantas mais palavras amargas e impregnadas do azedume que nunca usas contigo ou na vida que escolheste viver, sempre contigo na dianteira, ainda precisas, para saberes que sempre soubeste o suficiente? De quantos dos toques que não te eram dirigidos coseguiste sentir, sozinha, o que NUNCA te pertenceu? De quanto mais desamor precisas para parares de precisar do NADA?

O Adeus que deverá ser decidido por ti, vai continuar a ser um lugar solitário, tal como foi toda a viagem que fizeste sem que o roteiro alguma vez tivesse sido escolhido por ti. Mas o Adeus, ainda assim, vai libertar-te da dor que te auto-infligiste e por isso acabarás contigo de volta.

26.8.24

Não te quero na minha vida!

agosto 26, 2024 0 Comments



Não és suficientemente bom para mim. Não gosto da tua forma de gostar e decididamente não gosto de ti. Não me acrescentas, apenas roubas o muito que fiz por amealhar. Não tens uma aura bonita e a tua alma está tão escurecida, que tudo o que fazes e dizes soa ao fel que te sai da boca, ampliado pela aspereza do mundo que te coube e para o qual me arrastaste. Não és suficiente para mim, por isso não te quero na minha vida. 

Todo o amor que te tive foi arrancado por ti, mas a dor continua a persistir, talvez para que mantenha vivos os rastos que deixaste, talvez para que me defenda melhor dos que arrisquem chegar, ou talvez apenas porque o meu tempo ainda não tenha chegado. 

Não és suficiente para mim, sei-o bem melhor agora. Não me me colocas o sorriso nos lábios e de cada vez que o conseguiste, não durou e não permaneceu. Não és suficiente para mim, até que já o sabia, mas acreditei que o amor moveria montanhas, tal como sempre li e sobre o qual tantas vezes escrevi, mas apenas para entender que a realidade supera, de longe, a ficção. Não és suficiente para mim e nunca o conseguirias, mesmo que tentasses e a verdade é que nem isso fizeste. Não és suficiente para mim e por isso o Adeus foi inevitável.

18.8.24

Vejo-te nos meus sonhos!

agosto 18, 2024 0 Comments

Vejo-te sempre nos meus sonhos, mas apenas para perceber que é só lá que existes. Vejo-te com os olhos de quem ama e tem amor de volta, mas ele depressa termina, após cada acordar. Vejo-te com os sorrisos que me entram alma dentro e é a eles que me tenho agarrado para continuar a sorrir. Vejo-te nos meus sonhos e juro que te sinto de cada vez que te toco. És feito duma matéria que não se dissolve ao primeiro embate e tens a consistência dos que nunca exitam perante o que precisam de ser e de fazer. Vejo-te nos meus sonhos e raramente sinto vontade de acordar, porque neles, em cada um desde que te conheço, as dúvidas nunca me invadem, ao invés sou invadida por uma onda de certezas que me permitem a segurança dos que são amados. Vejo-te nos meus sonhos, mas é apenas lá que existes como preciso...

Contamo-nos mentiras sempre que queremos acreditar no que nunca existirá. Forçamo-nos a sentimentos que nos matam aos poucos, mas insistimos, na esperança de que se materializem. Atiramo-nos para lugares desconhecidos e acabamos cada vez mais estranhos, acedendo a que o norte se desregule. Lamentamo-nos após inúmeros lamentos, mesmo que saibamos o que precisa de ser feito. Contamo-nos mentiras, mas apenas para acabarmos com o que restou de nós e que até era bom.

Via-te nos meus sonhos, mas acabei por regular cada um, situando-me de forma corajosa, porque apenas me cabe viver na minha realidade. 

14.8.24

Mesmo que ainda não te ame!

agosto 14, 2024 0 Comments



Mesmo quando for difícil de amar, continua a amar-me pelos dois. Mesmo quando as minhas certezas te deixarem de respirar incerto, assegura-te de que estás a amar-me como esperas e precisas. Mesmo e quando não souberes do que já sei, promete-me que vais tentar entender e que não desistirás de me manter junto a ti. Mesmo que a minha dor atual te pareça impossível de curar, acredita que tens tudo o que preciso para parar de perseguir o arco-íris. Mesmo que ainda não te tenha dito de que forma me salvaste de mim, preciso que me leias com atenção e que não desistas do que me prometeste. Mesmo que ainda não te ame, sei que tens exatamente o que procurava quando achava já não estar à procura. Mesmo que as minhas palavras ainda te soem lentas e arrastadas, acredita que a minha velocidade de pensamento me levará para o meu lugar de sempre, e que lá, tal como desejas hoje, sentirás porque motivo te faço sentido e deixo tudo com sabor a certo. Mesmo que as minhas defesas estejam demasiado altas e alertas, não te permitas duvidar de quem sempre soubeste que eras, porque apenas a tua certeza me impedirá de fugir. 

Obrigada por teres estado sempre aí, até quando não te consegui sentir!

11.8.24

Julguei...

agosto 11, 2024 0 Comments



Juguei que precisava de amor quando te conheci. Achei que me fazia falta ter quem me preenchesse o coração na altura tranquilo e resignado. Sonhei, muitas vezes depois dos nossos primeiros beijos, que beijar-te iria ser simples e revelador do desejo de ambos. Acreditei, porque era crente no amor que começava a sentir, que me saberias amar de volta, mas percebi, bem cedo por sinal, que amar é uma escolha consciente e que tinhas escolhido, conscientemente, não precisares de o fazer.

Juguei, num qualquer dia que já me parece TÃO distante, que teria o que nos bastaria a ambos e que juntarias o que eras e sentias, de forma voluntária, para que o que escolhessemos construir fosse à prova de vida. Achei que tinha avaliado bem a pessoa que me pareceia ter "achado" num Universo de tantas almas sedentas de amor, mas na verdade tinha sido apenas eu a desejar o que nunca chegou. Sonhei acordada e em muitas noites demasiado longas, que o sonho se materializaria e que NADA do que não sou me seria pedido, porque sou única e não carrego o que outros "modelos" tanto te parecem interessar. Acreditei, ainda por algum tempo, que me saberias encontrar no meio da multidão, mas a tua cegueira não era temporária.

Juguei que já sabia o suficiente sobre a natureza humana, mas apenas para perceber que só preciso de me conhecer para que o resto se encaixe. Julguei que tinha encontrado o amor que me serviria, mas na verdade apenas me atirei para o deserto emocional onde me encontro, mesmo que com a esperança de não me perder.