Feelme/Pequenos nadas! |
Eu também leio outros blogs, faço-o porque gosto de saber o que se vai partilhando, e porque por vezes acabo, mesmo, surpreendida. No "Dias de uma Princesa", vi uma declaração lindíssima acerca do amor da vida da Catarina Beato. Terceira relação, terceiro filho, um de cada um dos seus grandes amores. Que enorme coração tem. Mas a verdade é que nós somos capazes de acolher vários amores, uns ficarão, outros nem por isso, mas o que precisamos é que deixem mais do que levam.
O amor surgiu-lhe, fulminante, e tem-se provado o que esperavam ambos, sobretudo para ela, porque todas as histórias terão, sempre, dois lados, e eu pude apenas ler o dela. Quando conseguimos amar mesmo alguém, deixamos de lado, os pequenos nadas, que incomodavam antes. Quando sentimos o que sente o outro, e o deixamos misturar-se em nós, nada é demasiado grave, ou sequer desagradável o bastante para que não o possamos suportar. Quando amamos alguém, queremos que ela sinta que está no lugar que a acolherá, não importa o quê.
Desvalorizar o que não importa, mesmo que já tenha importado muito com outros. Largar os preconceitos e apenas usufruir do que nos chegar, porque amanhã poderemos já nem estar por aqui. Aceitar impossibilidades e relativizar comportamentos, desde que eles não colidam com a nossa felicidade, e que efêmera ela pode ser.
Qual será a fórmula? Certamente que não a mesma para todos, mas podemos começar por julgar menos, o outro, esperando mais, de nós!
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