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Hoje e depois de ter sido avisada pela minha amiga Paula, estive atentamente a ver o mundo animal num canal português. BEM, o que eu me ri com tudo o que passou e como, curiosamente não fiquei NADA surpreendida. Tirando a beleza das cores e a fabulosa escolha musical, tive a confirmação de que os nossos homens ainda se regem apenas pelos instintos animais. Valha-nos Santa Engrácia, estamos condenadas à extinção!
Neste surpreendente mundo animal foi-nos mostrado que o acasalamento obriga a um enorme desempenho para que os machos consigam impressionar as fêmeas. Adorei as marradas dos carneiros do monte, bolas, tanta força e tão pouco cérebro, só pode mesmo, de contrário e da forma como ele é batido e quase esmagado, deve-lhes restar muito pouco. A aranha pavão tem poucas oportunidades de acasalamento, por isso usa a percussão e dança imenso, agitando o abdómen num gingar mágico, eheheh, fui de imediato remetida para a imagem dos homens musculados, os que frequentam o ginásio e escolhem ter o cérebro noutro lado. Há gostos para tudo.
Os lemures que usam o odor nas caudas, impregnando-as para que o mesmo seja característico. Neste grupo animal as fêmeas é que mandam. BOA! Temos aqui a explicação animal e histórica do efeito dos sentidos, das feromonas e da química. Os flamingos que escolhem as fêmeas que sejam mais rosadas, porque se destacam, tendo as restantes que tentar sobressair de alguma forma para serem vistas. Qualquer semelhança com o ritual do acasalamento humano é pura coincidência!
É o que eu me não me canso de referir, estamos no século XXI, temos que parar de usar a tecnologia estando na idade da caverna. Meus amigos homens, saiam lá do mundo animal, rapidamente e tornem-se mesmo homens, é que caso não tenham ainda reparado, nós não somos fêmeas, somos mulheres!
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