Hoje senti-te mais longe de mim do que o habitual. Não porque me pensasses menos, mas simplesmente porque o dia não o permitiu. Falámos de forma breve porque estivemos numa correria profissional que sempre acaba a protelar a emocional. Vencedores e vencidos, o inevitável percurso da vida. Gosto de ti, digo-o sempre que posso e repito-o quantas vezes me perguntares. Gostar de ti parece ser o que faço melhor, ultimamente, tu reconheces que sim e eu fico mais completa por sentir que te passo o que sou, nem mais nem menos.
As minhas rotinas, a existirem, começam e terminam contigo. Tens-me "oferecido" as partes de ti que já vou encaixando, ensinando-me a ser mais espontânea, a desejar ser desejada e a não me esconder nem do que sinto, nem de mim. Hoje o dia foi desigual, é assim que me chamas, dizes que sou diferente de tudo e de todas as mulheres que já conheceste. Espero que isso seja realmente bom.
Nunca é igual e talvez por isso mesmo tenha sentido mais falta de ti, mas enquanto sinto, confirmo-me o que já sei desde que soube de ti, porque algumas pessoas estão-nos mesmo reservadas. Nunca é igual o amor que damos, porque com ele e dele virá quem veio até nós, pelo seu próprio pé, depois de nos ter reconhecido. Nunca é igual, por isso não há que ter medo quando se recomeçar, porque a não ser igual, até poderá ser muito melhor!
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