Algumas pessoas passam, apenas, como se fossem invisíveis ou tivessem uma luz demasiado fraca. Alguns seres possuem tão pouco conteúdo, que dispensar-lhes tempo, seria defraudá-lo. Uns quantos, estarão apenas para preencher qualquer quadrado em falta, fazendo apenas número e não somando ou multiplicando absolutamente nada. Muitos, talvez demasiados, serão demasiado de tudo o que não se quer em demasia e por isso mesmo não trazem nada de bom.
Como se distinguem os que são, dos que dão, conteúdo, sumo, cor, velocidade e o que não temos de sobra? De que forma separamos os que apenas nos virão amargar, dos que nos carregarão as baterias da alegria que precisamos, desesperadamente de manter? Como saber quem nos poderá saber bem, a viagem toda?
Deveremos manter-nos atentos, não baixando a guarda até que já não precisemos de nos proteger. Será importante sabermos, logo à partida, ao que vêm e até onde serão capazes de ir. Perguntar, com todos os quês e porquês, o que carregam e de que males padecem. Tudo e tudo e tudo o que seja preciso para não ser preciso mais nada a não ser tê-los.
Algumas pessoas são simplesmente almas vazias que deambulam por aqui!
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