Se nos focássemos apenas em nós. Se soubéssemos viver no hoje, não esperando nada de ninguém, como nos sentiríamos afinal?
Cada um que fale por si, mas a mim não me agrada de todo, a ideia. Eu gosto de gostar dos outros, de me preocupar, de esperar que tenham mais a cada dia e que sejam irremediavelmente felizes, porque a vida já é uma passagem demasiado rápida, não precisamos de a apressar ainda mais, até porque na pressa seremos mais velhos, apenas isso. Se usássemos todos a mesma linguagem, comunicando de forma neutra, com sorrisos forçados e mecânicos, então o que é que nos distinguiria? Eu prefiro sentir a dobrar, sofrer a triplicar com as desilusões, mas acordar e adormecer a saber que estou viva, que sei quem sou e o que faço aqui. Já quase que dava a letra de uma canção.
Eu continuo a esperar TUDO e a querer TUDO, de mim e dos outros, sobretudo dos que amo, porque deles virão as energias para ser ainda melhor e para saber, no meu futuro, que esperei pelo que iria ter que chegar.
Se eu fosse igual a ti certamente que já me teria restaurado, seguido em frente e usado mais umas quantas pessoas, mas eu sou eu e de cada vez que me analiso, percebo que estou certa, que não desbarato nada, sobretudo emoções. Se fosses um pouquinho mais como eu, certamente que já estaríamos a planear o resto da nossa vida juntos.
Queres saber o que eu faria, SE estivesse no teu lugar? Pergunta-me!
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