Há dias e dias, mas quando o calor aperta, aperta também a necessidade de amar mais e de sermos amados. O cuidado fará sempre falta, mas nos dias em que estamos mais carentes, todo o cuidado saberá a pouco, nada do que nos ofereçam bastará e colo é tudo o que desejaríamos que nos oferecessem.
Hoje estou carente, sobretudo de ti. Tenho uma vontade enorme de te abraçar e de ficar quieta nos teus braços, sendo protegida de mim sobretudo, deixando-me parar um pouco, para depois poder continuar, como sou sou habitualmente vista, a que consegue tudo, a que sabe o que é preciso, a que não tem medos. Bla bla bla!
Hoje matava por um abraço teu e por cada um dos beijos com que me inundavas, e que distribuía o prazer por todo o meu corpo, fazendo-me sentir uma mulher abençoada pela forma como me amavas e pela minha capacidade de te amar ainda mais, mesmo que não o julgasse possível. Há dias duros, nos quais tenho que continuar a resolver tudo, até sem saber se o faço da forma correta. Há dias em que me apetecia apenas ficar quieta, a usufruir das cores, do tempo, dos sentimentos, mas nunca parece ser possível, nunca parece que alguma vez me vá deixar apenas ir, sendo conduzida, adormecendo no lado contrário do condutor, usufruindo de quem me concertará, mesmo que temporariamente, a vida.
Já me volto a restabelecer, conheço-me o suficiente para saber que dançando, correndo, rindo e lendo um pouco, ficarei pronta para todos os restantes dias que ainda me esperam e que desejo possam continuar a ser longos e sábios.
Hoje matava por um abraço teu!
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