Nem o sol ou as estrelas conseguem iluminar-me depois da perda que me deixou sem ti. Nem os sorrisos de que era feita me conseguem fazer lembrar do que faço aqui sem ti. Nem os momentos que agora vivo, apenas eu, sentindo tanto a tua falta que quase me deixo enlouquecer, conseguem roubar-me os que vivi e que passaram a ser nada sem ti. Nem as palavras que usam para me confortar me conseguem manter no lugar em que supostamente me encontro, mas agora sem ti. Nem as explicações que me dou me dão algum alento e nem as histórias que já foram nossas me alimentam e arrancam os sonhos, por que não fazem sentido sem ti.
Se pudesse deitava-me e morria. Se me permitissem estar sozinha, correria para ti e quem sabe ainda não te encontraria para que nos fossemos juntos. Se ao menos as lágrimas caíssem enquanto e pelo tempo em que nada vejo enquanto oiço, bem lá ao fundo, sons que certamente me serão dirigidos, mas que não trazem nada, partiria como o fizeste, de forma silenciosa. Se não me doesse tanto o corpo e alma e se o sangue que jorra do meu corpo enfraquecido não fosse tão carmim, diria que já estava morta.
Nem que me expliquem o que não parece real, poderei alguma vez imaginar-me sem ti...
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