Tenho que parar de te pedir desculpa. Tenho que parar de ter medos infantis e tenho que decidir crescer, porque agora até tenho com quem!
Digo sempre que o amor não chega, mas tu rebates com a certeza de que ele é o que nos faz avançar e que só precisamos de continuar a acreditar para que nos baste. Tento, em vão, deixar de precisar de ti, regressando à minha velha vida, aquela na qual controlava até a forma como inspirava o ar, porque já nem isso consigo agora, chegaste para me perturbar os sonhos e deixar a respirar descompassadamente. Sofro por antecipação, usando o absurdo como desculpa, mesmo sabendo que ou faço ou faço, já não há outra forma.
Tenho que parar de te deixar com a responsabilidade de me sossegares, porque se não me sossego, nenhum de nós vence e perder é tudo o que não queremos.
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