Quem não gosta de sentir que tem controlo sob o que pensa, diz e faz? Quem de nós pode dizer que abdica, voluntariamente, do poder que nos foi concedido assim que nos começámos a autonomizar? Quem ainda acha que precisa de provar alguma coisa, ao invés de apenas viver e sentir?
Tenho aprendido a gostar das minhas variações, de humor, de vontades e até de personalidade. Vou-me reconhecendo no que acabo por fazer, porque me faz bem e no que digo, porque mais nada poderia ou deveria ser dito. Estou a saber mesmo como estar comigo, em todos os percursos, porque é apenas a mim que me tenho e porque apenas desta forma permitirei que me tenham.
Quem não gostaria de já saber muito mais do que ontem, sabendo que o amanhã seria tudo menos fortuito? Quem já se ama o bastante para saber do que fala o amor e até onde deverá ir para que nos sintamos no lugar certo e com a única pessoa possível? Quem ainda espera por mais sabendo que pode ter tudo?
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