Nem sempre os dias são intensos e cheios de decisões que terei que tomar, fazendo escolhas que poderão, ou não, levar-me até onde preciso de estar. Nem sempre penso em ti a cada minuto, por vezes esqueço-me de quem passaste a ser quando entraste na minha vida, mas outras há em que te culpo do que não resultou no nosso "for ever after". Nem sempre sei o que dizer e é por isso que me calo, remetendo-me ao silêncio regenerador e impedindo o mundo de me cobrar. Nem sempre escolho bem o amor que me serviria, tal como deixo de entender os que passaram sem ter forma de ficar, mas que ainda assim tiveram algo para me ensinar. Nem sempre me esforço para voltar a incluir os que deixaram de me interessar, talvez porque já não me caiba mais cuidar e o meu tempo tenha, definitivamente passado a importar. Nem sempre sei onde estar quando não pareço estar em nenhum lugar, mas raramente duvido que ainda tenho muito para me acrescentar, por isso persisto, continuo e acabo por "chegar". Nem sempre peço ajuda, não para mim e nunca para o que me poderia melhorar, mas também sei que não desisto de me enquadrar e é assim que melhoro, por mim e para que tenha um dia o que contar. Nem sempre estiveste na minha sintonia, mas isso não me impediu de te amar e fi-lo até me forçar a parar, porque o amor exige que sejamos dois, remando para o mesmo lugar. Nem sempre soube como me dar melhor, mas já me prometi começar ao invés de apenas continuar a esperar.
2.10.21
Nem sempre sei para onde olhar!
by
Sue Amado
on
outubro 02, 2021
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