17.1.22

O que uns tanto querem, outros nem podem ver!



O que uns tanto querem, outros não podem sequer ver!

Reunir consensos é a cada dia mais difícil, porque estamos em patamares distintos e porque o que carregamos dentro ora nos afasta, ainda mais do resto do mundo, ou nos aproxima, mas apenas para que não tenhamos que nos explicar. Parecemos correr numa mesma corrida, mas com diferentes metas e com inícios de prova totalmente díspares, talvez por isso coloquemos mais ou menos empenho na passada que acabará por se reflectir nos resultados. 

Alguns conseguem ver tudo de forma bem clara e natural, mas já outros encontram dificuldade em entender até o mais simples, não sabendo sequer como descodificar o que lhes entra vida dentro. Já não passa, de todo, pelo percurso cultural e académico, mas sim pela consciência pessoal, porque quando consideramos estar sempre certos, para quê mudar? O que uns tanto se esfoçam por atingir, subindo todos os degraus, mesmo que a arfar, outros desvalorizam, achando que lhes sobra tempo para chegarem onde acreditam merecer. 

Se não te trabalhas emocionalmente e se desconsideras o que dia sim e dia também te trava os sonhos, então ainda não entendeste o essencial. O esforço que tens que empreender para que os resultados sejam visíveis e duradouros, tem na verdade uma fórmula, ou várias, terás no entanto que acordar com vontade de fazer crescer suficientemente o dia e assim adormecer já sendo melhor do nas 24 horas anteriores.

O que uns escolhem ouvir, até quando são usadas as mesmas palavras, diz muito sobre quem são com elas mesmas e a dificuldade em o serem com os outros. "A forma como me tratas diz mais de ti do que de mim, mesmo que te tire da tua zona de conforto, levando-te à loucura".

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