Aprender a viver no hoje!



Aprender a viver no hoje é cada vez mais premente, porque nada do que possamos ter tido ontem nos bastará, se não o sentirmos no único momento que temos e que é o agora. Aprender a interpretar os sinais, sobretudo os nossos, poderá livrar-nos de muitos males desnecessários e seguramente que passaremos a ler melhor os outros, ajustando as suas palavras ao que  verdadeiramente são. Aprender a aceitar os inevitáveis avanços e recuos necessários a qualquer início de relação, também nos deixa mais capazes de avançar sempre que nos soe bem e a recuar quando já não fizer sentido.

Quem disse que sermos dois era fácil, ou mais previsível para os que pensam, sentem e vivem em moldes idênticos? Ninguém, porque nenhum tolo o poderá jamais garantir. Onde andam os que já deveriam andar juntos, a viver o que ainda não lhes tinha sido permitido, mas que lhes cabe por direito? Que lugares os levaram para tão longe que não se souberam ver, mas que os aproximaram pelo que ainda teriam que viver?

Precisamos de aprender a escutar com atenção tudo o que ouvimos, afastando o que por vezes nem sequer é dito e dizendo apenas o que fizer sentido no momento, porque é o que nos segurará quando as dores forem demasiado fortes. Temos que aprender a entender os motivos que subtraem as palavras que julgamos merecer ouvir, mas que acabarão por surgir, quando fizerem mesmo falta. Apenas aprendendo o suficiente sobre o outro saberemos como nos passar à velocidade que lhes saberá a certo e apenas assim estaremos realmente a viver cada nova experiência.




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