Será que o medo de te expores aumenta de cada vez que esbarras em quem te derruba? Será que passas a escudar-te do mundo quando te perdes no teu próprio quadrado de vida? Será que são os outros que te amargam, ou és tu que desistes de encontrar quem te asseguraria de que o amor ainda existe?
Tudo o que é novo é passível de carregar boas e más experiências, se as evitarmos não vivemos, mas se as abraçarmos poderemos acabar marcados, qual ferro em brasa, para sempre. Ninguém parece ser o que mostra e ninguém consegue mostrar ao que vem, não de início e não quando seria fácil desistir. Estamos a padecer, coletivamente, de incapacidades que nos mutilam o órgão principal e nos atiram para a solidão e para o vazio.
Será que ainda temos alguma forma de salvar os perdidos, os que parecem ter desistido de usar apenas a camada visível, com receio de serem forçados a ver os outros? Será que querer bastará para que nos queiram? Já percebemos todos que não!
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