Sexo ou amor? Como e quando se escolhe e determina qual é qual? O que precisamos afinal para estarmos bem, para termos no corpo as sensações que o renovam e na alma a tranquilidade para separar um do outro?
Tantas perguntas, dúvidas, sensações de nada saber e de por vezes, se não sempre, querer apenas poder sentir, sem ser cobrada ou julgada, libertando-me do que me impede de me ter na totalidade, de me esgotar no que o meu corpo me implora para ter e fazer.
Se a "cura" passasse por me aceitar, por entender que posso e tenho o direito de escolher, então eu teria um e outro, ao mesmo tempo e em momentos distintos, contigo e sem ti, mas sempre com o meu corpo no comando, com a pele como seda, tal como fica quando o que sinto por dentro já não aguenta ou se contém mais.
Fazer sexo contigo é amar-te como és, quando me deixas tão mulher que me assusto por tudo o que consigo ainda sentir. Amar-te é poder ter o sexo que me transporta para o corpo que me conhece, reconhece, que se enrosca no meu e me devolve tudo o que dou.
Afortunados os que conseguem ter ambos!
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