Foi assim que me deixaste, com a cabeça às voltas, com o coração apertado, com uma sensação de impotência, com o desejo de estar contigo e de te apertar forte, de te permitir que me tivesses para sossegares.
Acredita que eu também me remexo por dentro, sinto a tua falta desde que te toquei, mas esforço-me por não entrar em modo desespero, de contrário deixaria de funcionar. É claro que correria para ti sempre que o necessitámos ambos, o "problema" é que teria que ser SEMPRE mesmo, porque a realidade é que o meu corpo precisa do teu e nós fazemo-nos falta, ponto final!
Não gosto quando me lanças aquelas "ameaças" subtis de que se não te alimento procurarás quem o faça, não me quero sentir assim, não preciso de ficar insegura, de temer que toques qualquer outro corpo que não o meu. Se não me aguentas, se não te tranquilizo, se agito mais do que precisas, então pensa, repensa e eu farei e serei o que quiseres. Agora ainda consigo que seja dessa forma...
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