Estou há algum tempo a contemplar o teclado do meu computador, sentindo a importância e a responsabilidade de escrever o primeiro post do ano. Interessante que não me recordo de ter sido assim nos anteriores, talvez seja da idade, ou simplesmente por estar mais consciente da relevância de tudo o que me rodeia e me dá prazer, seja lá o que for, está a impedir-me de fluir e eu por norma "disparo" as palavras e pronto...
Tenho-me focado no amor, na falta dele, nos sentimentos que o antecedem e precedem, fazendo com que estejamos mais alertas e motivados para a vida, ou a sentirmo-nos no chão, desesperados e por vezes, irracionalmente, mortos, por dentro. Não conheço sentimento mais poderoso do que o amor, ele move realmente montanhas, permite-nos correr, mergulhar e saltar de alturas disparatadamente altas, apenas pela quantidade de adrenalina que acabamos a produzir. Tenho sido uma afortunada, porque consigo, arranjo sempre forma, de amar, em primeiro lugar, tudo e todos quantos me rodeiam, para no final, mas não de forma mais importante, amar-me a mim mesma, com o mesmo respeito, intensidade e desejo.
Já foram uns largos milhares de posts, milhões de palavras que derramei, para me sentir melhor, para me restaurar, para partilhar vitórias e reencontros, mas sei que não me esgotei, não teria como, porque continuo viva, a desejar que o amor entre e se acomode em mim, me mantenha desejosa de melhorar e de dar ao outro o que consigo, e com tanto que me sobra e transborda, ainda dará para todos quantos queiram continuar a experienciar a única sensação que nunca será o suficiente e cuja quantidade caberá a cada um dosear.
Que os meus e os vossos amores me mantenham inspirada e sequiosa de nunca parar, de nunca me deter, de jamais me cansar de falar de mim, de ti, de nós, porque no final, o que importa mesmo é ser feliz, e pode até começar nos sonhos, da realidade trataremos mais tarde!
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