Sou eu que mudo o que sinto e como, porque a forma como me tocam e me fazem sentir, mais ou menos importante, leva-me a querer continuar, ou a parar-me, sobretudo se me doer!
Sou eu que mudo como entender ser melhor, para que possa continuar a ser mais do que fui no dia anterior. Começo e recomeço quantas vezes precisar, mudando a forma como vivo, se o que estiver a viver não me servir. Sei o que consigo sentir de cada vez que me fazem sentir vazia e sempre que a minha sensação de impotência for mais forte do que tudo o resto. Sou eu que me mudo quando percebo que me desviei e que o meu foco passou a ser outro, sem me servir.
Eu, melhor do que ninguém sei até onde posso e devo ir se não estiverem a ir comigo. Eu, mais do que qualquer outro, entendo do que falo, até quando não falo nada. Sei, sem ter que me perguntar, quantas respostas faltam ainda responder. Percebo se escolhi o caminho certo, ou apenas o mais fácil. Aceito o que me chegar se tiver forma de ficar, mas recuso o que não for meu, se me mostrarem que afinal o que tive era nada.
Sou a que terei que me mudar quando perceber que afinal nunca estive nem fui a que bastava!
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