Venham daí essas emoções. Venha daí, forte, mesmo que seja a dor, mas que nunca pare de sentir e de ser nesta intensidade, querendo TUDO aquilo a que tenho direito, porque a minha chama só se manterá acesa se eu souber do que sou feita. Esta minha forma de estar na vida, que foi a que procurei, fez-me perceber que nunca poderei viver com menos do que TUDO que preciso. A minha vontade de continuar sempre em frente, mesmo que mudando algumas rotas e redescobrindo caminhos novos, deixa-me reconhecer as minhas emoções, lidando com cada uma no processo.
Há algo sem o qual, NUNCA, serei capaz de viver, e isso é mesmo o amor, com tudo o que ele oferece. Eu quero o que me recorda de mim, do que tenho para dar e do que consigo receber. Quero manter-me a acreditar, esperando conseguir, ainda nesta vida, o que apenas esta vida me permitirá recordar.
Venham daí essas emoções, até as que por vezes julgo não saber processar. Venham em montes, empilhadas, em torrentes, mas venham, porque tudo, mas mesmo tudo, é melhor do que não sentir, que não saber e que não saborear. Venham daí essas emoções e eu tentarei passá-las a quem ainda não aprendeu a sentir. A quem foge com medo de não as saber catalogar. A quem se reserva o direito de não querer nada que não lhe tenham ensinado. A quem não saiba como se ama, por nunca ter sido amado. Venham daí essas emoções, porque eu saberei o que fazer com elas.
Incrível como também vieste tu, do nada, ou porque te soprei que me fazias falta, agora, neste preciso momento. Caramba, viver é mesmo bom!
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