Disseste que me amavas e eu acreditei!
Acredito em tudo o que me dizes, porque pareço conhecer-te a essência. Acredito porque todo tu és o que sempre pedi e porque há muito que te esperava, mesmo que não que não povoasses os meus pensamentos, como acontece agora, a todos os segundos das longas horas que os meus dias têm.
Acredito no que dizes querer de mim e na falta que te faço. Acredito, e aí mais do que tudo o resto, que me amas mesmo e que estás para mim tal como estou para ti.
Sinto que fazemos sentido. Sinto que o doce dos nossos beijos só o é porque o somos nós, um com o outro. Sinto que me sentes como o faço eu. Percebo do que percebes. Oiço e bebo cada palavra que me muda, transforma e me faz amar-te como já me amas tu.
Disseste que me amavas sem te pedir. Disseste porque te estava a sufocar, porque não encontravas forma de manter, dentro, o que eu precisava de saber para te seguir. Achaste sempre que o faria e eu fiz. Disseste que me amavas com uma convicção que me deixou desarmada e entregue, a ti, o único homem que poderia neste momento levar-me, lavando-me de tudo o resto. Disseste que me amavas, e só pode ser por me amares mesmo.
Dizes, sempre o que preciso de ouvir, até quando as palavras me abanam as estruturas e ameaçam fazer-me ruir. Dizes sempre o que sentes de uma forma que me assusta, porque nunca julguei ter a metade de mim nas palavras. Dizes sempre o que te magoa, o que planeias e onde me vês na tua vida. Dizes sempre quem és para que eu não duvide e já deixei de o fazer, porque acreditar que és quem esperei, faz de mim a mulher que preciso mesmo de ser.
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