Já percebi que é perfeitamente possível esbarrarmos em pessoas bem mais pequenas do que o amor que as move. Amam muito. Querem tudo e parecem ser capazes de ir atrás do que desejam, mas depois são demasiado pequenas, amedrontadas e inseguras.
Há um quê de desproporcionalidade entre o que nos faz bem, aparentemente e o que se consegue conquistar. Há trabalho a fazer minha gente. Existem compromissos que deverão ser mantidos, sobretudo quando enquadramos um outro na equação. Mas temos que ser feitos de uma vontade férrea, para tudo e ainda mais para o amor.
Amores grandes versus pessoas pequenas. Que bom seria conseguirmos identificá-las, afastando-as do percurso que apenas colide com o nosso e não parece, não numa primeira avaliação, trazer-nos nada de novo.
Quem é que agora veste as calças neste novo mundo? Quem é que sabe o que quer e o que precisa para o conseguir? Quem é que se foca na guerra, mesmo que vá perdendo umas quantas batalhas? Quem é que se mostra como é, percebendo que a capa eventualmente acabará por cair e que os danos serão muito maiores depois?
As pessoas pequenas não deveriam almejar amores grandes, ou então os amores grandes nunca se lhes deveriam ser dirigidos, ficaríamos todos a salvo!
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