Não sei se escolheste a porta errada. Não sei sabias ao que vinhas. Não sei se querias o que tanto apregoavas, mas rapidamente largaste. Não sei muito, mas sei que deixaste o amor do lado de lá, até que poderia ser natural, mas era o nosso, por isso não gostei.
Lembras-te das conversas profundas e determinadas? Lembras-te das promessas, minhas e tuas? Lembras-te da tua dureza e certezas? Perguntar até que pergunto, mas as respostas não chegam, talvez porque já saiba de cada uma.
Já nos vimos e revimos. Já percebemos o que nos faltou e sobrou. Já fomos o que importava, mas passámos a importar muito pouco. Já tivemos amor a balde, mas também enterrámos uns quantos
cheios de nada.
Deixaste o amor do lado de lá e a mim aqui, sem saber o que fazer com o que me sobrou. Deixaste de me ver, mas ainda quero acreditar que o fizeste antes. Deixaste de me querer e não houve nada que pudesse fazer para te demover...
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