Confessa-te, diz-me mesmo o que sentes, o que procuras e porque insistes em parecer o que não és. Diz-me sem medo, por uma vez, abrindo-te como nunca conseguiste e tendo em mim quem te poderá ouvir, entender e aceitar!
Se ao menos te desses a chance de perceber quem está deste lado. Se ao menos não te cobrisses com a capa que apenas a ti te impede de ver e ser visto. Se ao menos fosses, por uma vez, forte o bastante para lutares pelo que vale a pena...
Confessa-te, diz o que te faço sentir, porque achas que te procuro e não desisto de ti. Mostra-me que és feito também de força e que consegues ajustar-te, e eu prometo que o faremos ambos e que usufruiremos de tanto, e da mesma forma, que cada pedacinho será o bastante.
Sei bem que estás a precisar de um abraço primeiro e de muito corpo depois. Sei que desististe porque te pareceu mais fácil e sê-lo-à eventualmente, quando me perderes. Sei do que foges, tal como o sabes tu, mas se o disseres alto, verás que deixará de ter sentido.
Estou a desafiar-te, não para que me proves que consegues percorrer a distância que falta, mas para que acredites que é possível!
Sem comentários:
Enviar um comentário