Como será que reagem as pessoas que nos reencontram quando já galgámos mais degraus emocionais e nos sentimos invadidos pela serenidade e conhecimento?
A sensação de já não precisarmos de explicar nada, até porque as explicações na maioria das vezes carecem de conhecimento prévio por parte de quem ouve, aligeira tudo e torna até o aparentemente difícil, demasiado fácil. O que antes nos fazia navegar em águas turbulentas passa a ser reavaliado, de contrário manteríamos o que não nos mantém e sustentaria de forma errada.
Que olhares nos dispensam os que já não sabem para onde olhamos e com que finalidade?
Precisamos de identificar o que nos permite foco e determinação para prosseguir e isso vale sobretudo para o amor. Quando ele chega e não avança, sendo morto por razões que nem sempre a razão explica, morremos um pouco e deixamos para mais tarde o que deverá ser sempre feito com urgência, porque viver é para agora.
Que respostas já nos conseguem dar os que antes nem se dignavam perguntar, sobre nós, o que sentíamos e o que estaríamos dispostos a fazer acontecer?
Quando nos despimos da pele que nos cobria e nos deixava vulneráveis, fortalecemos cada célula e passamos a controlar bem mais do que o respirar.
Quem é que agora tem permissão para voltar?
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