De uma forma ou de outra, continuamos todos a perseguir o "felizes para sempre", mesmo que o consideremos cada dia mais inatingível. Queremos o que nos cabe por direito, mas receamos que nunca chegue e que os sonhos nos caiam por terra. Buscamos o que já escasseia, não por falta de pessoas, mas por que cada um de nós parece estar mais focado no que precisa e se doa cada vez menos. O que não nos sentimos capazes de dar, reduzirá grandemente as chances de recebermos na proporção do que antecipámos. Focarmos-nos no EU reduz a margem do TU e exclui a possibilidade de sermos NÓS.
A vida dá muitas voltas e por vezes o NÃO de antes passa a um SIM redondo e com ele chega até o que julgávamos totalmente posto de parte. A consistência é fundamental para quem pretende maleabilidade e até para mim que sou uma pragmática crónica, isso passou a ser ainda mais claro. Posso, por que sim, mudar de opinião, de lugar e de sentimentos, fechando a sete chaves quem me recusou e aceitando de braços abertos quem teria que chegar. Que sensação de poder fantástica!
O que esperamos do outro? TUDO, o melhor, o que nos completa e acrescenta, o que não temos por sermos apenas UM e por isso mesmo o que precisamos e merecemos.
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