Para mudar de vida, tenho que me tornar alguém diferente e novo. Já aprendi que apenas teremos o que formos e por isso aqui ando, nesta demanda de crescimento e melhoria interiores, tentando deixar de lado o alegado controlo e previsibilidade que me caracterizam. Dou comigo a ter laivos de espontaneidade e a saber-me bem não saber para onde vou, nem quando.
Fazer igual, sempre, não pode carregar resultados diferentes. Ser e pensar da mesma forma, tal como no passado do qual nos quisemos livrar, não nos livra dum presente mais carregado e eventualmente o futuro será muito idêntico.
Para ter novos horizontes, terei que conseguir ver para além da minha janela e estou mais do que determinada a escancará-la toda, considerando até sair por ela sem medo de me estatelar no chão. Para ir até onde já me visualizo há algum tempo, preciso de aprender a deixar o tempo correr, à sua velocidade, tentando apenas acompanhar.
Para mudar o lugar, os sentimentos, as pessoas e os momentos, toda eu terei que me adaptar e redireccionar o que antes era demasiado óbvio. 1ª etapa concluída!
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