25.1.22

O que escolhes escolher, o certo ou o errado?


O que é errado está sempre disponível, mas o mesmo se passa com o certo, por isso somos nós que escolhemos qual ver e seguir!

O que diz de nós, também, é a forma como olhamos para os outros e os catalogamos. Quando opinamos, quer seja numa crítica construtiva ou destrutiva, fazemo-lo com base no que acumulámos, afunilando ou expandindo o olhar. Somos fruto das nossas escolhas, caminhadas, todas as idas e regressos em simultâneo, ou com enormes espaços temporais. O outro não existe, dizem os aprofundados da espiritualidade, segundo eles estamos todos conectados e por consequência, ao desferirmos algum golpe, ferimo-nos, inevitavelmente.

O senso comum está sempre numa falta constante, tal qual medicamento raro, porque a ser usado, surpreendam-se, resolveria do mais fácil ao ainda mais complicado de forma suave e automática. Tantos que são os iluminados e tão poucas as acções que os complementam. Parecem saber de tudo, sobretudo do prático, mas no que diz respeito ao que nos mantém por aqui, mais unidos e capazes de resistir às cada vez maiores intempéries emocionais, são uns completos imberbes. O que vem depois do gatinhar é a caminhada desajeitada, mas logo de seguida a corrida segura, assim sendo, de que forma ainda toleramos supostos adultos que se arrastam de rabo com medo das quedas que muito provavelmente os salvaria de andarem continuamente às voltas?

O errado é a tua incapacidade de procurares o certo, colocando-o na dianteira de tudo o que ainda te falta fazer. Tenta, uma vez que seja e quem sabe não acabas tão surpreendido quanto resolvido e ainda mais completo. 

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