O amor próprio carrega um poder que nos eleva nos momentos mais difíceis e de maiores dúvidas, porque nos sossega, quase de imediato, quando sabemos e percebemos o que temos e somos. O nosso olhar para dentro vê mesmo, usando as palavras que nos acertam e que a maioria não nos dispensa. As emoções pelas quais passamos enquanto resistimos a apenas passar pela vida, colocam-nos de volta o sorriso nos lábios.
Nada me danifica por demasiado tempo. Nada do que não me pertence fica por imposição alheia e nunca me imponho a quem não me reconhece. Nada do ontem me força a mudar o que sei que terei, porque o antevejo no meu futuro, mas também nada me impede de reavaliar, fazendo diferente e melhor.
O amor que aprendi a ter por mim vai direitinho para aqueles que alimenta, sem interrupções, julgamentos ou dúvidas. O amor que considero certo, acerta a minha vontade de um dia o encontrar, de forma simples e natural. O amor, esse aparente bicho papão, é o que me faz acordar e adormecer mais segura e confiante, porque não sei viver sem ele e recuso aceitar que subtraia ao invés de multiplicar. O amor deixa-me mais bonita, mais forte e até mais tola, mas feliz. O amor que sinto enquanto me sinto inteira e sentindo de que forma o sangue me corre nas veias alimentando-me o corpo, nunca me fará desistir de o querer por perto.
O que farias por amor e o que nunca serás capaz de fazer por não o teres? Até onde irias se o tocasses e a quem tocarias se te amassem como amas de volta? Que mundos mudarias, ainda mais, se usasses integralmente o amor que desejas sentir?
Sem comentários:
Enviar um comentário