Mal-me-quer, muito, pouco, nada!
Amores de faz-de-conta, parece que proliferam por aí como cogumelos. Fazemos de conta que amamos quem baixa as guardas e volta a acreditar. Fazemos de conta que precisamos de quem passou a precisar de nós, mas apenas para soltar as pontas da rede e que grandes passam a ser as quedas. Fazemos de conta que estamos resolvidos e prontos, mas fugimos ao primeiro embate, correndo de volta ao mal que conhecemos. Fazemos tanto de conta, que já não parecemos ter forma de distinguir o verdadeiro do falso.
Amores que já não se parecem com coisa alguma e que fazem tudo menos amar. Não sei a quem podemos culpar e deixei de perceber do que tanto se queixam os que aparentemente querem amar. Amores que carregam demasiada dor e doer não é o que o amor é suposto fazer. Amores que de tanto fazerem de conta já não sabem de que forma somar o que até poderiam ter e acabam divididos em demasiadas partes para importarem alguma coisa.
Quando esbarrares num amor que faça de conta que te viu e que por isso te quer por perto, devolve-lhe na mesma proporção e faz de conta que acreditaste.
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