Tudo, mas mesmo tudo muda se mudarmos a perspetiva!
Gostava imenso de o ter percebido mais cedo, porque muito me teria sido poupado. Isto de aprender sem guião é mais demorado, mas a memória, sobretudo a sensorial, ajuda-nos a colocar o importante numa perspetiva que se encaixa e faz mais sentido. O que foi hoje muito provavelmente já não servirá amanhã, não com a mesma entrega ou desejo e não com as mesmas dores ou cobranças. Sou a mulher das energias e porque as sinto com tanta profundidade, esforço-me por me rodear das que me mantêm à tona, para que resista melhor à vida e aos desafios que me lança.
Quando deixo de me colocar no lugar de vítima, percebo que nada é contra mim, apenas resvala no que fiz ou me impedi de fazer. Mudar de direção por vezes é inevitável e muito restaurador, porque me impede de forçar o que apenas amplia as emoções negativas, motivando sentimentos com os quais não pretendo conviver, não a longo prazo. O meu olhar por norma precisa de mais tempo para que se poise nas pessoas e lugares certos, por isso o meu foco recai no que deve mesmo ser feito, recusando perder tempo com o que não posso mudar.
Andar por aqui é uma viagem constante que nos obriga a acelerar, a travar e a reavaliar, reconsiderando cada início para que se possa reiniciar quantas vezes se justificar. Por isso saber quando é que devemos mudar a perspetiva é sabermos de nós e do que conseguimos tolerar e ou aceitar.
Experimenta mudar a perspetiva e verás que tudo mudará para melhor.
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