Medos que nos assolam!



Medos que nos assolam quando parecemos ter que aceitar os lugares onde cabem os outros, mas que já percebemos serem vazios e desfasados da realidade que criaram sem se conhecerem, mesmo que ainda lhes vão servindo. Medos que nos adiam as resoluções e a determinação que precisamos de passar para que nos respeitem e aceitem. Medos que eventualmente desaparecerão se nos colocarmos em primeiro lugar.

Nada melhor do que o carneirismo instituído para nos destituirmos de nós, porque tudo o que fazemos sem que estejamos dentro de todas as decisões, ser-nos-á cobrado de volta com juros demasiado elevados. 

Medo de que o amor nunca chegue, fazendo-nos aceitar os que jamais servirão. Medo da falta de toque e de não voltar a sentir a pele que se arrepia apenas pela sua antevisão. Medo de não conseguir saborear os lábios que se encaixarão, de forma perfeita, nos nossos. Medo dum coração cheio de tudo o que o outro não conseguirá sentir e ainda mais medo de que o amor que antecipamos jamais se volte a repetir.

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