Não és suficientemente bom para mim. Não gosto da tua forma de gostar e decididamente não gosto de ti. Não me acrescentas, apenas roubas o muito que fiz por amealhar. Não tens uma aura bonita e a tua alma está tão escurecida, que tudo o que fazes e dizes soa ao fel que te sai da boca, ampliado pela aspereza do mundo que te coube e para o qual me arrastaste. Não és suficiente para mim, por isso não te quero na minha vida.
Todo o amor que te tive foi arrancado por ti, mas a dor continua a persistir, talvez para que mantenha vivos os rastos que deixaste, talvez para que me defenda melhor dos que arrisquem chegar, ou talvez apenas porque o meu tempo ainda não tenha chegado.
Não és suficiente para mim, sei-o bem melhor agora. Não me me colocas o sorriso nos lábios e de cada vez que o conseguiste, não durou e não permaneceu. Não és suficiente para mim, até que já o sabia, mas acreditei que o amor moveria montanhas, tal como sempre li e sobre o qual tantas vezes escrevi, mas apenas para entender que a realidade supera, de longe, a ficção. Não és suficiente para mim e nunca o conseguirias, mesmo que tentasses e a verdade é que nem isso fizeste. Não és suficiente para mim e por isso o Adeus foi inevitável.
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