Quem é que não gosta de palavras sopradas com sentimento, e quem é que recusa toques suaves, mas cheios de emoção? Quem é que tem como não preferir palavras doces, mas sempre verdadeiras?
Quando o amor nos escolhe, sente-se, anda pelo ar e nunca nos engana ou mente. Quando temos quem já nos desejava ter, todas as sensações são dobradas, triplicadas e quase que impossíveis de aguentar. Quando a nossa pele reage à pele que nos incendeia, sabemos que estamos com e na pessoa certa.
Quem é que prefere o dissimulado e sem sabor mesmo que muito saboreado, ao que nos deixa a salivar de tanto desejo? Quem é que depois de muito amor feito, com tudo o que derrama no final, ainda quer inícios obscuros e incertos? Quem é que ainda não conseguiu amar quem o amava de volta?
Quando no final de cada noite suada, de olhares cheios de promessas e de beijos que quase nos arrancam o ar, ainda não sabemos o que fazer com tudo o que nos chegou, então seguramente que estamos na cama e no corpo errado. Quando deixamos partir quem nos arrancou inúmeras gotas de amor bem feito, ficamos abertos para infindáveis entradas, muitas outras experiências e mais desilusões, porque quem nos amou com a alma lavada, estará sempre pronto para um novo amor, mais suores frios de prazer e ainda mais razões para continuar a amar.
Quem é que não gosta de ouvir o seu nome gritado quando o prazer é maior do que tudo o resto? Quem é que depois de tocar o corpo que acordou o seu, apenas quer mais um outro para colecionar? Quem é que ainda não sabe a quem pertencer e escolhe apenas continuar a escolher?
0 Comentários