Metade, metade. Equilíbrio sempre e para sempre. Discernimento e determinação. Sou eu, feita de tudo o que ainda preciso de alinhar, melhorando-me, e do muito que continuo a querer aprender!
Metade de coração solto, cheio de desejos por concretizar e de experiências para viver, mas uma metade substancial de precauções que me impedem de apenas ir, com receio de regressar e de me aventurar, aceitando que poderei perder tanto quanto ganhar. Equilíbrio nas escolhas e nos sentimentos de que também sou feita, para que não precise de me cobrar o que outros muito provavelmente fariam. O meu Yin e Yang têm que andar sempre muito bem alinhados. Discernimento, todo aquele que me confere determinação, até quando for difícil e dorido.
Não se constrói uma personagem fiável e fiel a si mesma, sem tombos ou lamentos. Não se permanece na viagem, na maioria das vezes a parecer maior do que nos consideramos, se já não soubermos onde pretendemos ir e eventualmente chegar. Não se acumula retórica com sentido, dizendo apenas o que a maioria gostaria de ouvir, se nos impedirmos de repetir o que soa e ressoa ao que acreditamos possuir.
Metades, mas do todo que passará a existir quando já nos tivermos facultado o mapa. Metades de ambos os lados, juntando-os para que nunca sejamos apenas uma amostra de nós mesmos. Metades, sempre e só, de momentos completos.
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