Escolhas e a tremenda falta delas!
Fui escolhendo, sempre, o que ser e o que fazer enquanto tentava fazer algo comigo, mesmo que tivesse que me redirecionar depois. Raramente deixei nas mãos de outros o que me mudaria a vida e a verdade é que muda, de alguma forma e pelo tempo e dimensão do nosso desinteresse, é que ninguém sabe mais de mim do que eu mesma. Ninguém entende do que preciso, a cada hora do dia, do que as minhas necessidades há muito identificadas e sentidas. Nada pode chegar com o tamanho que antecipo ou sonho, se não for solicitado por mim.
Confesso que me saberia bem, algures nos meus dias intensos, que alguém decidisse por mim e me "arrancasse" de toda a responsabilidade. Que bom seria saber que sabem de mim, sem reservas nem hesitações, conduzindo-me aos lugares dos quais por vezes fujo, por receio ou timings errados. O que eu não daria para ter quem me segurasse quando e de cada vez que fraquejasse e desatasse a correr na direção oposta.
Escolhas, nada mais me resta do que as fazer, porque no final de cada dia, serei sempre a única responsável, tanto pelas certas, quanto pelas erradas.
0 Comentários