Promessas, a minha de te amar até ao final dos meus dias e a tua de nunca me deixares sem colo. Promessas que nos "forçam" a cuidar de quem esperamos nos cuide de volta. Promessas dum amor que não nos magoe nem empobreça, porque não existe nada mais vazio do que a presença de quem não consegue estar.
Prometo que te direi sempre tudo sobre mim, o que sinto, o que tenho bem dentro e que ninguém conhece, mas que saberás descodificar e normalizar. Prometo que te serei fiel até nas escolhas que te incluem, porque só fará sentido sermos dois, de nos soubermos somar. Prometo que te verei mesmo, de cada vez que te olhar e que não precisarei de ver mais ninguém para além de ti, não no que ao amor diga respeito. Prometo que o meu corpo saberá o que fazer com o teu, provocando-lhe as sensações que me envolvem de cada vez que sou tocada por ti. Prometo que os meus lábios serão usados bem mais vezes para te beijar, mas igualmente para te soprar palavras com sabor a canela e erva-doce. Prometo que nunca serei apenas promessas, porque cumprirei cada uma, esperando que as tuas também me incluam.
Promessas que já nos fazemos, até quando o amor se faz. Promessas de que o nosso prazer seja genuíno e sem esforço. Promessas de mantermos bem longe as mentiras que aparentemente nos protegem, talvez de nós mesmos, mas que deixarão o outro bem mais nú e sozinho. Promessas de encerramentos de ciclos antigos, para que os novos tenham lugar e promessas, minhas e tuas, sempre renovadas, de sabermos o que fazer do amor que nos soube encontrar.
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