Senti-te mais distante, menos empenhado, mas desculpavas-te com o stress do trabalho, com as viagens que continuavam a aumentar, e ainda te cuidava mais, fazendo com que os poucos momentos que agora íamos tendo, fossem sempre bons, mas pairava algo no ar, o meu interior lamentava-se e gritava-me...
No dia 22 de Julho, dia de calor tórrido, de um jantar com a Sara e a Tatiana numa esplanada na capital, eis que te vejo sair do carro e abrir a porta, solícito, a uma elegante e vistosa mulher. Alta como tu, de longos cabelos loiros, roupa de griffe, muito descontraída e parecendo ambos que já se conheciam há décadas.
Quando te aproximaste e me viste, o teu ar não foi de desconforto, mas talvez de alívio, agora já poderia entender a razão do teu afastamento.
- Olá Lara.
- Olá Rodolfo, tudo bem contigo?
- Tudo, vamos jantar, está insuportável em casa.
Vi-a sorrir de ar confiante e a proximidade de ambos era evidente. Consegui não me desmanchar e após se ter afastado, só a solidariedade das minhas amigas permitiu que eu não desatasse a fugir rua fora.
- Calma Lara, respira fundo, és uma mulher forte.
Como sempre, é mais fácil falar do que fazer ou sentir, é claro que vou sobreviver, mas pensando sempre no porquê, nos sinais que não identifiquei, no que terei, ou não, para que não o consiga bastar, satisfazer.
Assim é difícil aguentar!
Olá! Vim retribuir a visita que você fez ao meu blog: http://minhaspoesias123.blogspot.com.br/2013/03/coisas-da-vida.html?showComment=1369921416297#c8600877100609335140
ResponderEliminarJá estou seguindo o seu. Desde já agradeço.