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30.11.17

Para lá do início...

novembro 30, 2017 0 Comments
Selfies que harán de tu relación la cosa más adorable


De cada vez que começamos uma nova viagem, sentimos o desejo de cada um dos percursos, querendo talvez demasiado do que podemos controlar, mas também procuramos as certezas que nos falharam antes. De cada vez que alguém se aproxima e nos toca, reaviva sensações e coloca o contador dos sonhos no zero. De cada vez que entendemos que não nos enganámos, seguimos em frente e esperamos pelo que tiver que acontecer.

A nossa viagem foi atribulada o bastante para contar todas as histórias sobre nós mesmos. Vimos o bonito e o feio. Provámos o fel e o mel. Subimos a montanhas de emoções, mas descemos à mesma velocidade. A nossa viagem trouxe-nos até aqui, um ao outro e acreditamos que para ficar. A nossa viagem preservou cada lugar visitado e cada palavra dita ou por dizer, porque ainda vamos usar muitas, tantas quantas nos façam falta em cada paragem.

Agora nunca me afasto demasiado. Agora cuido de ti em cada segundo. Agora sei quem és, mas mesmo que diferente do homem que chegou, é o que pretendo continuar a conhecer. Agora estamos, finalmente prontos!


29.11.17

Já sei que sou para ti!

novembro 29, 2017 0 Comments
Imagem relacionada


É o teu cuidado que me sossega. É o teu olhar que me recarrega as certezas. É o teu toque, um depois do outro, que me assegura que sou eu e é a tua boca, de onde saem as palavras e os beijos, que me afirmam a tua proximidade.

Já percebeste que a cura vai passar pela dose de "medicação". Temos que nos tomar, sentir, amar e ver o suficiente para que seja mesmo suficiente, agora muito mais para mim. Um de nós deixou de ter dúvidas. Um de nós já sabe quem é o outro e o que receberá dele, neste caso de mim. Um de nós só terá que saber como puxar a mão, levando-a até ao lugar que pertencerá a ambos.

Gosto da tua preocupação desmedida. Gosto de ser o centro das atenções quando estamos juntos. Gosto de gostar deste novo homem e que bem que "ele" me sabe. Gosto de perceber que afinal o amor pode instalar-se após a tempestade, e que a bonança, somos nós que a criamos. Gosto de saber que me escolheste.

Quando e sempre que eu duvidar, vou querer que me recordes do caminho que já percorremos. Quando e sempre que eu não estiver à altura, segura-me a mesma mão que apertas para me sossegar e lembra-me do que queres ser na minha vida.


26.11.17

Ver-te, mesmo, enquanto te olho!

novembro 26, 2017 0 Comments
Black & white photo couple sleeping in bed holding hands.


Ver-te e sentir o teu toque acendeu a minha vontade de te ter. O teu olhar ainda guarda o que pareço procurar, mas também ele está diferente, pareces ter viajado demasiados mundos em apenas umas semanas. Ver-te e estar aninhada nos teus braços, já não é igual, porque agora também eu sou uma mulher nova, diferente, mais preocupada com o que me pode fazer mal e tu ainda me podes fazer muito mal. Ver-te e sentir os beijos que a minha boca reconhece, deixa-me com vontade de apenas ter vontade de ti, sem passados, sem lugares obscuros, sem caminhos carregados de pedras...

Nós não nos resistimos, é um facto, mas até fazer amor contigo foi novo, mais atento, menos inocente. Agora, o que quer que faças, digas, ou pareças sentir, terá que ser entendido por mim e isso vai certamente tornar tudo mais difícil.

- Lara minha querida, estou aqui, confia por favor, é a ti que quero.

Não duvido que queiras, mas será apenas a mim? Não duvido dos teus toques, sobretudo quando percorres os meus lábios com os teus dedos e pareces estar a memorizá-los, mas no que pensas enquanto penso em ti?

Falámos de tudo. Houve algum choro à mistura, meu de dores acumuladas e teu de culpa. Dissémos o que estava guardado e não pode acontecer entre quem pretende mais do que uns quantos presentes, sem futuro à vista. Amámo-nos, uma e outra vez, até nos esgotarmos e não sermos capazes de dar mais.

Vi-te adormecer, enquanto te beijava e segurava a mão que encaixaste na minha. Não me desliguei um segundo, mesmo em total exaustão e fiquei a olhar para o homem que me tem feito revolver céu e terra para voltar a ser a mesma. Estás num sono tranquilo e de respiração compassada, mas com quem sonharás e por onde viajarás? Estás sereno e eu num turbilhão que me continua a querer matar-me por dentro.

25.11.17

Vieste...

novembro 25, 2017 0 Comments
So hard & pain with tearful movement.


Vieste, mas demorou, como demora sempre para quem não tem certezas. Levaste o teu tempo a cruzar-te com o meu e ainda não sei o que vamos ter, ou viver!

Tenho bem presente as tuas dúvidas quando te falei do meu passado, de tudo o que ameaçava o presente que queria construir contigo e que te fez fugir uns quantos dias, para pesares o impacto de toda a informação. Tenho bem presente que foi doloroso e te deixou umas quantas dúvidas. Então embora lá fazer o exercício ao contrário. Tantos medos em redor do que fiz antes de ti. Antes de te ver. Antes de achar que serias o homem que me serviria. Tantos medos infundados, porque o outro não me interessava, apenas perturbava o caminho que decidira percorrer. Tantos medos sem pele, sem toque e sem traição... O que posso sentir agora? De que forma vou tirar de mim o que injectaste, com um líquido frio e cortante? Como posso continuar a olhar-te da mesma forma?

O que sei, agora e depois de te ouvir contar quem encontraste e de que forma, é que afinal não sentias como eu. Sei que continuas perdido e sem porto à vista. Sei que pode voltar a acontecer, porque a tua insegurança, tudo o que trazes do passado que não partilhas, te vai pôr a jeito. Sei que gosto demasiado de mim, para me desrespeitar e que já bastou que um de nós o fizesse. Sei que nem todo o amor do mundo me faria continuar a amar quem não me consegue ver, nem reter depois de me ter olhado. Sei o que me ensinaste, a não confiar.

Vieste, mas demorou demasiado tempo, e não pareces ter forma de me convencer que me queres o bastante, para reagires ao que quer que te magoou. Vieste, é um facto, mas já não foi igual...

24.11.17

Retiro-me de ti!

novembro 24, 2017 0 Comments
“Não vou abaixar a voz  Sei que as palavras que eu digo  São meus pensamentos em voz alta”  — A Day To Remember


Nunca fui o que se apelida de mulher frágil, inquieta ou sequer preocupada em ser igual a todas as outras. Os meus caminhos têm sido percorridos na direcção dos amores que me movem e quando assim não for, então deixarei de ser quem construí. Nunca me lembro de sofrer, demasiado tempo, por quem não me deixa de coração pronto e capaz de tudo o que ainda tenho para receber. Gosto de ser gostada. Preciso que me conheçam e reconheçam e quando não acontece, desisto.

Não sei o que andas a fazer e o que esperas dos silêncios que me ofereces. Não é bonito que te cales perante o evidente, até porque fui eu que entendi o que nunca foste capaz de admitir. Não é bonito que tomes o meu corpo enquanto beijas a minha boca e estás a pensar noutra mulher. Não é bonito o mistério em exagero, porque a dada altura passa a ser uma penumbra e uma chuva miudinha em dias de muito frio. Não ser. Não estar e não cuidar, é apagar o que quer que tenha acontecido. Não é bonito mudar os ponteiros à bússula e procurares um outro norte enquanto me dirigia a ti.

Voltei a fechar-me, em mim e comigo. Passei a desejar nunca te ter conhecido, porque a seres quem mostras, tornas tudo demasiado pequeno, até o amor que supostamente senti. Voltei a não acreditar na verdade que supostamente os outros carregam, porque as mentiras são muito mais sonoras e reais. Voltei-me para o que já escolhera antes, e que foi cuidar do meu futuro, fazendo o que ainda me tornará maior.

Retiro cada palavra bonita e até os suspiros de prazer que me proporcionaste, quando achei que o que me davas era para mim. Retiro os minutos e horas que te ofereci, porque nunca fui apenas eu e nunca estiveste sempre apenas tu. Retiro a benevolência, porque essa levar-me-ia a aceitar-te de volta e retiro as perguntas que te queria fazer, porque já nenhuma me importa. Retiro-me de ti!


23.11.17

Não te conheço...

novembro 23, 2017 0 Comments
Princess Raja of Aden                                                                                                                                                     More


Decididamente, nunca cheguei a saber nada de ti. Já percebi no entanto que carregas mais do que consegues e que as tuas dúvidas e medos se alastram para quem chega, sem cobranças, sem demasiadas expectativas, apenas com desejo de ser desejada e depois retribuir.

Ainda não me conseguiste falar nela e talvez nem seja preciso, mas continuo a ser mulher e a minha curiosidade e sede de explicar até o inexplicável, vai ter que ser satisfeita, de contrário sei que me afastarei, irremediavelmente, sem te dar qualquer possibilidade de retracção. Ainda não voltaste a olhar-me nos olhos, para que te visse por dentro, mas a tua cabeça baixa fala por ti. Gostava de ser amada assim, como o fazes por quem não ficou. Ainda não me tocaste e já nem pareces ser capaz de o voltar a fazer, mas isso eu entendo, até eu consigo, na dor que me rasga, entender que apenas te andaste a enganar, procurando a felicidade que te iludiu e te carregou ainda mais o semblante. Ainda não me disseste o seu nome, não que importe demasiado, mas precisava de ter alguém real, para contrabalançar a minha realidade.

Não sei o que estou a sentir. Não sei se te culpo pela incapacidade de seres verdadeiro comigo. Não sei se deveria ter percebido, ou se foste demasiado bom actor. Não sei nada do que julgava saber, mas na verdade agora já se está a tornar fácil, demasiado fácil de aceitar. Talvez o explique se entender que deste uns quantos sinais, porque os teus pensamentos viajavam longe, eu sentia-os quando ficava quieta, soprando o fumo do cigarro, nua, de roupa e de histórias em comum, por cada uma das varandas por onde vi alguns rios. Os teus sonos não eram tranquilos e o acordar tinha sempre um sorriso meio triste. Não sei se foi sempre comigo que estiveste, quando estavas, mas essa parte, vou tentar expulsar de mim, porque aí sim seria demasiado insuportável.

Não te conheço, é um facto. Não houve tempo, mas houve muito amor do meu lado, sempre e desde que te ofereci o primeiro sorriso, isso sei...

21.11.17

Desencontros!

novembro 21, 2017 0 Comments
Walk your own path, you might not know where it will lead you, it will be scary at times, but let your heart guide you. You will end up in a place beyond your imagination.


Confirmei que afinal não era a mim que te agarravas. Tivemos, finalmente, a nossa conversa tranquila e esclarecedora, os fantasmas foram sempre teus e a minha recusa em prosseguir deu-te algum alívio e a segurança acabou por regressar. Fui a tua tentativa para esqueceres quem ainda não se levou toda. Os amores não têm um botão de on e off. Os amores são o que construímos e esperamos deles, até que já não possamos esperar mais nada.

Foi um final de tarde frio, daquele que nos entra nos ossos e parece querer arrastar-nos para o esquecimento. Doeu a dor que me infligiste, mas mantive-me tranquila e conciliadora. Nunca se mendiga amor. Nunca se espera, ou não deve esperar, por quem não sabe como vir. Nunca se sonha ininterruptamente, porque a dada altura teremos que acordar.

Saí de mansinho, com uma desculpa meio tonta da qual já nem me recordo, e deixei que a chuva caísse violentamente sobre mim, aliviando o fogo que se formara na pele. Saí com a certeza de que não teremos como sobreviver a isto e com o amargo que a ocultação provoca. A fronteira entre a mentira e a tentativa de afastar o que nunca se afastou, tem o mesmo peso, a mesma avaliação e provoca os mesmos danos.

Eu abri-me, algures lá atrás e falei-te do meu passado, de mim, de quem nos poderia ensombrar. Tu ouviste-me, impassível e em momento algum te lembraste de falar de quem falas, contigo mesmo e de quem ainda procuras.

Poderão ser muitos os caminhos a percorrer. Poderão até ser mais visíveis e a parecerem levar a algum lugar, mas a verdade é que só saberemos do outro o que ele nos quiser dizer. Tinha feito uma escolha. Tinha decidido procurar o que já me chama há algum tempo. Só não tinha percebido que nunca irias estar do outro lado à minha espera!

O som do silêncio...

novembro 21, 2017 0 Comments
Woman in White Long-sleeved Shirt With Blue Short Shorts Sitting on Brown Grass Against Golden Hour Light


Eu até que fiz por o merecer. Ignoraste-me. Não respondeste nem às chamadas e muito menos às mensagens. Entendi, claro, uma mulher entende sempre... Afinal a escolha foi minha e com ela vieram as consequências, mas a verdade é que também não te senti lutar pelo que aparentemente querias. Talvez não o quisesses assim tanto. Talvez estivesses apenas a usufruir do bem que te sabia. Talvez os fantasmas, os teus e que ainda te ensombram, não te permitam ir muito mais longe. Talvez tanta coisa...

Já não vou ao jantar do Luís, quero poupar-nos a ambos o constrangimento, e ver-te iria cair como um castigo.

Tens as tuas rotinas, a vida nos lugares que conheces e medos que o meu acabou por empolar, mas apenas porque não fui capaz de desistir de mim e dos meus sonhos. Sentiste pavor do que não conseguirias ser ou fazer, se o modelo fosse novo e diferente. Olhaste-me, bem dentro dos olhos e deixaste-me ir. Certamente que não percebi muita coisa, mas agora também não vou conseguir que as expliques.

Resolvi mandar-te uma mensagem tranquilizadora, esperando, assim,  que a nossa paz interior se restaure e que percebas o que é verdadeiramente importante na tua vida.


20.11.17

Quem sou eu afinal?

novembro 20, 2017 0 Comments
Cell phone in hands


Eu sei que escolhi escolher-me e já o disse e repeti, mas as escolhas, até as conscientes, nem sempre são o suficiente para que consigamos prosseguir sem amargos de boca!

Já nos encontrámos nos mesmos lugares, com alguns amigos comuns e foi doloroso, certamente que para ambos, mas ver-te alimentou o sonho que ainda carrego, porque não consigo desistir de ti. Quem nos rodeia não tem noção da forma como quase nos rasgam por dentro quando nos falam de quem nos pertencia. Antes do ontem quem já parece demasiado distante, eras apenas tu e eu, sem mais ninguém que importasse.

Sei que te estou a afastar. Olho para o teu nome no ecrã do telemóvel, mas não tenho coragem de atender. Leio as mensagens carinhosas e a necessitar de resposta, mas recuso-te o que te pertence. Estou a ser cobarde e a fugir do que também me parece ser o meu destino...

- Olá Lara, vens ao jantar do Luis?
- Olá António. Acho que não, a Margarida também me convidou, mas estou um pouco cansada, tenho um relatório para entregar amanhã cedo.
- O Rui vai estar lá, sabes?

Esta foi a gota de água. Basta, mas afinal quem sou eu e no que me tornei para passar tanta frieza? Não mereces o meu distanciamento. Se precisas de mais tempo, de mais palavras e de me olhar nos olhos, como dizias na mensagem, então é o que terás.

Espero, mesmo, que agora não escolhas ignorar-me como já te fiz antes!

18.11.17

Bastou um segundo para te perder!

novembro 18, 2017 0 Comments
Meia sombra...


Bastou um segundo para te ver ir. Esperei que a tua silhueta se esfumasse e com ela a possibilidade de voltar atrás. Não é que o queira, mas queria poder ter-te. Nem sei quantos dias já passaram, mas sabem-me a demasiados... Não me lembro de ter pestanejado. Não me lembro sequer de onde ficaram as minhas mãos, as que apertavas quando fazíamos amor, para que não te fugisse. Não me lembro se o teu semblante ficou carregado, se nem te moveste, ou se apenas te desiludi. Já não me lembro de nada do que disse, mas sei que foi forte o bastante para que o entendesses.

Quero-te, sim. Desejo a tua vida na minha, sim. Imagino-te a caminhar ao meu lado, com os pés na areia molhada, empurrando-a com o nosso peso e deixando as marcas que o mar levará quando passarmos, mas sobrando-nos as sensações e a areia que custará a sair. Precisava de ser menos determinada. Gostava de ser capaz de seguir em frente, largando umas quantas amarras, mas sei que elas me ligam ao que vim fazer aqui, e é demasiado importante para ser trocado.

Bastou um segundo, e todo o amor que aprendi a ter por ti acabou por me abandonar. Perdi-te, por escolha minha, mesmo que não tenha escolhido a solidão que me coube, e ela apenas terminará quando sentir que terminei o que comecei. Bastou um segundo para que reforçasse o que já sabia. Amo-te tanto, mas não de forma a que me perca de mim. Amo-te, mas quero que seja de sorriso nos lábios e sem as queimaduras de ferros invisíveis. Amo-te, e mesmo que tenhas partido a acreditar que te menti, um dia entenderás que apenas uma mulher consistente, inteira e determinada o bastante para ser o que escolheu, te poderá escolher para que fiques. Amo-te e tu vais entendê-lo, se ainda não tiveres desistido de mim!

Já fui a tua mulher!

novembro 18, 2017 0 Comments
Lana Del Rey lying down on a bed and looking at the camera


Sei que de cada vez que me lembrar de ti e do que já representavas, parte de mim acabará por me amaldiçoar. Talvez devesse ter esperado, incluindo-te. Talvez pudesse ter adiado um pouco mais o que sou e o que ainda espero de mim. Talvez eu não seja assim tão importante e o meu nome diga muito pouco do que pareço reconhecer. Sei que agora, muito mais do que antes, não sentir o peso que o teu corpo parecia ter tão certo e perfeito, me esvazia até sobrar muito pouco.

Quero lembrar todas as vezes que me tomaste, sôfrego e apaixonado, olhando-me nos olhos e mostrando-me o quanto me querias já. Quero, mesmo que continue a doer, sentir as mãos que prendiam as minhas enquanto o meu respirar se misturava no teu e me apetecia gritar de tanto prazer. Quero poder reter o teu cheiro, porque ele fazia com que tudo fosse tão fácil, era o que se misturava no meu e nos levava a lugares que não existem por aqui. Quero, queria, começar outra noite, mais uma, contigo por perto, a sorrir-me para me dizeres que estavas pronto para me amar.

Já fui tua, sem reservas e sem olhar demasiado para o futuro. Já fui a mulher que esperavas, mas desapontei-te. Já fui bem mais do que sou hoje, porque parece ter restado tão pouco.

É aqui, dentro das paredes que nem parecem ter cor, sozinha, numa penumbra que me mostra sombras que não quero reconhecer, que estou, não estando e esperando que a espera termine rapidamente, antes que enlouqueça. É aqui, sozinha, no final do que nem parece ter sido um dia, que olho para o telemóvel que se vai molhando, enquanto as minhas lágrimas caem e as mãos perdem a força que já tive. É aqui que percebo que sei muito pouco e que no final poderei já não ter nada que importe para saber...

Já fui a tua mulher, disso ainda me lembro!

16.11.17

Dores que doem mesmo!

novembro 16, 2017 0 Comments
Imagem relacionada


Talvez não estejas a sofrer como eu. Talvez te sintas, finalmente, livre outra vez. Talvez a minha escolha me magoe apenas a mim, mas o que quer que esteja a sentir, terá que ser resolvido por mim!

Dizem-me que estou mais arisca, amarga e intragável. Sopram-me que tenho que voltar a sorrir, dando o que preciso de receber, porque poderei nunca mais me recuperar. Avisam-me que estou a cansar todos e que já não pareço ter nada que me motive. Falam e falam, mas eu não os oiço, não me apetece e não quero alimentar-lhes o que julgam estar a ver. São transparentes e mudos e estão apenas a impedir-me de usufruir do tempo que me reservei, e preciso de muito.

Não sei por onde andas agora e com quem falas. Não sei como acordas e de que forma estiveste nas noites que me pertenciam. Sei tão pouco e talvez tenha que ser assim para que deixes de o ser. Não sei o que fazer, mas um dia certamente que me terei de volta.

Já acreditei que tínhamos o amor que nos assentava, mas não encontrei forma de te incluir não desistindo de mim e do que vejo para além do que sou agora. Já quis parar-me para que coubesses na minha vida, mas sei que to iria cobrar no futuro. Já foi fácil e bonito, mas agora a dor apagou tudo...

Escolhi escolher-me...

novembro 16, 2017 0 Comments
the voice in my head, self-portrait by Cristina Otero. Senju-HiMe.deviantart.com on @deviantART


És muito do que preciso e assim mesmo pareces ser demasiado. Estás sempre para mim e consegues sossegar o meu coração cansado, mas queres mais e eu não sei como o dar!

Ainda tenho tanto para percorrer, lugares que preciso de ver sozinha e planos que foram passando por mim. Estava pronta para começar a minha viagem interior, parando de cuidar e sendo eu a personagem principal, mas apareceste tu, o homem que bem pode ser o da minha vida, mas que não quero encaixar, não agora e não ainda...

Escolhi escolher-me, porque é mais fácil e porque  a velocidade que me imprimir será apenas regulada por mim. Amar é cuidar em todos os momentos. Amar é saber quando ir, dando o que o outro precisa. Amar tem que vir com uma enorme entrega e não apenas com momentos fugazes. Amar é tudo o que já conseguiria fazer, porque amar-te é tão fácil, mas escolhi não nos escolher.

Escolhi escolher-me e sei que te vou magoar, numa dor que voltará direitinha para mim, mas enquanto não souber o que me espera do lado de lá da vida que planeei, vou apenas magoar-me a mim muito mais. Tu sabes que não existe ninguém por resolver, apenas eu mesma e a minha vontade de chegar onde já me vi. Tu sabes o quanto me esforço para ser mais inteira, segura e determinada e se fraquejar agora, permitindo que cuides de mim, talvez nunca mais tenha como voltar.

Escolhi escolher-me e dizê-lo foi dos momentos mais difíceis da minha vida. Sei que entendeste, mas as lágrimas, tuas e minhas, fizeram-me duvidar do que já pareço ter tão determinado e previsto. Escolhi escolher-me e espero não me arrepender!

14.11.17

Quando amar dói...

novembro 14, 2017 0 Comments
Mistério


Amar mão deve doer. Mas o desamor, a falta de pele e os beijos que não conseguimos encontrar, esses fazem doer almas cansadas. Amar é muito mais do que aquilo que vivemos, ele carrega o antes, o agora, as dúvidas, os lugares comum, os medos, sobretudo de nunca pararmos de o sentir. Amar é ter que levantar de onde estávamos seguros e permitir que a vida flua e siga o seu curso.

Não parecemos ter forma de estarmos connosco, o tempo todo. Não sabemos, não ainda, de que forma termos um lugar-comum, o meio-termo, aquele que não nos deixa com a sensação inevitável de vazio. Ainda não conseguimos falar do que terá que ser feito, quando e como. Gostamos demasiado dos nossos momentos e para não os estragarmos, adiamos o que eventualmente se tornará inadiável.

Começo os dias contigo, sabendo do que te ofereceu a noite, mas nem sempre corre bem, por vezes desesperas demasiado com a minha falta, e outras existirão que me mantenho eu em claro, pedindo o que não pareço conseguir.

Quando amar dói, sentimos o rasgar de dentro para fora e os fantasmas juntam-se, todos, numa enorme celebração, para nos testarem os limites. Quando amar dói, ainda não temos certezas. Quando amar dói, os momentos a sós parecem a quatro dimensões e há muito pouco que o outro possa fazer para nos sossegar, mesmo que tente.

Se amar, amando-te, continuar a doer assim, não sei se consigo continuar!

13.11.17

Gosto de ti e pronto!

novembro 13, 2017 0 Comments
People drinking coffee


Quanto mais próximos, mais conseguimos misturar o prazer que vai de mim para ti e que volta rapidamente. Todos os dias são dias, para nós, de alimentar o que já conseguimos, sem muitos planos, mas planeando o que sabemos ser importante. Não sei como tirar-te de mim, estás em cada segundo de todas as horas e fazes-me sentir tão viva, que morrer só poderia ser não te ter.

Por vezes perco-me nos pensamentos, mas apenas porque não sei para onde caminhamos e o que virá depois do ontem que nos fez chegar até aqui. Não penso em mais ninguém senão em ti. Não recordo nada do passado, porque sou boa a arrumar o que não ficou. Não me massacro com histórias antigas, porque quero sempre ler os capítulos novos.

Sei que gostaste de me ter sem precisares de pedir. Sei que me sentiste mais próxima e que percebeste o quanto valorizo os nossos momentos. Sei que vou continuar a cuidar de te manter comigo, sempre que a vida me dê espaço, mas se ela for teimosa, eu arranjo-o na mesma.

Gosto dos teus beijos. Não me canso da forma como a tua boca se pousa na minha. Gosto de tudo o que representas e me trazes. Gosto até do que não gosto, mas ainda nem sei o que será. Gosto de não ter dúvidas e tu não me deixas nenhuma. Gosto de ti e pronto!

12.11.17

Sem aviso...

novembro 12, 2017 0 Comments
casal abraçado se beijando e sorrindo


Não tínhamos programado nada. Estava no começo do meu desconforto quando resolvi que teria que te ver. Nem sempre conseguimos estar juntos, mas quando e de cada vez que seja possível, quero tornar a nossa vontade uma realidade!

Fiz o percurso a sentir que já sorria por dentro, numa vontade e urgências que só me poderiam dar o melhor de ti. Telefonei-te, apenas para saber onde estavas e resolvi surpreender-te, seguindo num misto de receio de que já não estivesses e ansiosa para que não saísses do nosso lugar, do primeiro e o que nos carregará para sempre, porque foi ali que nos olhámos, tocámos, mesmo que de mansinho e vimos correr o rio. Senti que acelerava, o carro e o meu coração, desejando poder ter mais asas dos que as que uso no sonho. Senti-me mais perto e consegui ver-te enquanto te procurava. Imerso num livro e levantando de quando em vez a cabeça para veres quem passava e talvez para desejares que passasse eu.

Estava nas tuas costas, quieta e a tentar recuperar o fôlego da pequena corrida que dei, não fosses escolher partir. Não falei, nem precisei de o fazer, porque te voltaste quando me sentiste a olhar-te, bem no cimo da nuca, falando-te sem palavras. O que se seguiu foi o que sempre esperamos de cada vez que não nos temos. O teu beijo quase que me tirou o ar, e eu soube que te tinha sabido bem a surpresa e o cuidado que já ponho em tudo o que faz parte de ti. O abraço parecia nunca mais terminar, mas depois dele ficámos, ambos, revitalizados para mais um dia.

Gostar de ti, assim, começa a ser o que já sei fazer bem!

11.11.17

Quando não somos nós...

novembro 11, 2017 0 Comments
B e a c h y


Quando não somos nós, também não sou eu e os dias recusam-se a passar. Quando não somos nós, a solidão instala-se, teimosa, e recusa-se a sair até que nos voltemos a tocar. Quando não somos nós, sobra muito pouco que se queira fazer, mesmo que se faça.

Sinto a tua falta todos os dias, até quando estás, porque nunca me parece ser o bastante. Sinto vontade e necessidade de ser tocada, por mim toda, para que saiba, com toda a certeza, que estás comigo. Sinto a dor alastrar por cada parte do corpo que reclama a falta do teu e nada o sossega senão tu. Sinto o amor a crescer, cada vez mais, sem que mais nada precise de fazer.

Hoje não estivemos juntos e o hoje terá que passar rapidamente, por isso quero adormecer para te ter de volta. Hoje o meu respirar foi mais forçado, e nunca consegui que a outra parte de mim tranquiliza-se a que se manteve inquieta. Hoje soube, uma vez mais, que só fará sentido se formos nós!

10.11.17

Querer-te é isto!

novembro 10, 2017 0 Comments
•Pinterest : @vandanabadlani• Elegant romance, cute couple, relationship goals, prom, kiss, hugging, dating, love, tumblr, grunge, hipster, aesthetic, boyfriend, girlfriend, teen couple, young love image


-Olá meu amor.

Sabe-me tão bem usar as palavras que soam a certo e fazem sentido. Sabe-me sempre bem ver o teu olhar que procura o meu quando chego. Sabem-me bem os beijos que já nos devíamos e que nunca são demais, porque nos fazem falta.

O meu corpo só está vivo quando o tocas e me passas o desejo que te devolvo. Encosto-me a ti para que percebas que te pertenço e que apenas te quero a ti em mim. Colo-me, o mais que posso, para te respirar, sentindo o cheiro de que és feito e me enlouquece. As tuas mãos percorrem-me toda e fico pronta para que me faças tua. Sê-lo-ia logo ali, sem me importar com quem pudesse estar. Deixaria que toda a roupa que me cobre e me afasta do teu corpo, saísse e ficássemos apenas nós.

Estou a olhar-te, de frente, com os lábios bem próximos, e sinto a tua respiração a acelerar. Sorrio, provocadora, e fujo quando me tentas beijar. Não planeio resistir, quero apenas que o teu desejo cresça até que te sintas desesperar com a espera. Sopro-te as orelhas e sussurro que te quero, já, agora...

- Queres enlouquecer-me miúda?

Deixo-me sorrir, e mesmo sem saber se já te disse hoje que gosto muito de ti, sinto que fui capaz de o demonstrar, porque depois de ver as mãos que usas para carregares cada umas das palavras de que és feito, a minha admiração cresce de forma desmedida. És sem dúvida o homem que quero ter por perto e eu seria louca se não o tentasse.

9.11.17

Amor = Medo

novembro 09, 2017 0 Comments
To comfort each other when one of us is in trouble, and it makes the Union stronger. Separation is devastating for both of us. So let's stick together regardless of what is happening around us. ♡


Está oficialmente definido que sair de ti, olhando para trás quando te vais, é demasiado doloroso. Tudo é muito mais difícil de suportar se não estamos juntos. Os medos agigantam-se sem que os consigamos controlar. Medo de nos perdermos. Medo de não nos conseguirmos sentir. Medo de não podermos ter no olhar os olhares que nos amaciam até a pele.

Fingimos sempre muito bem e até conseguimos sorrir para tranquilizar o outro, mas quase que vou jurar que sozinho, ao longo da tua viagem de volta, pensas mil e uma vezes no depois e se ele existirá mesmo. Adormecer sem ti, depois de ter dormido contigo, deixa que o frio se instale e não consigo aquecer-me por dentro, por mais que me tranquilize. Queria que fosse sempre, todas as noites e a cada uma das que nos liga um pouco mais, porque falamos sobre nós e calamo-nos para nos conseguirmos sentir.

Já são tantos os lugares por onde passámos, mas ainda não existe o nosso, aquele de onde não teremos que voltar a sair. Já foram alguns momentos que tentámos reter, no tempo que nunca sossega, e nunca parecem bastar. Já tive tanto de ti, mas quero bem mais, porque estou pronta para te encher do que já sonho e visualizo. Já gosto demasiado de ti para suportar a distância que nos vai desgastando. Já quase que me desgasto por continuar sem saber.

Amar é realmente o exercício mais complexo e desgastante que conheço, mas vou continuar a tentar armazenar as energias que me levarão até a ti, sempre que me chamares, esperando que nunca deixes de o fazer...

8.11.17

Quero um amor tranquilo!

novembro 08, 2017 0 Comments
Confesso que preciso de sorrisos, abraços, chocolates, bons filmes, paciência e coisas desse tipo. Caio Fernando Abreu

A nossa relação já vai para lá de meio, agora temos que começar a usufruir de um amor mais consistente e seguro. Percebemos, eu e tu, que não adianta ter medos, porque eles apenas chegam para nos interromper o prazer.

Quero um amor tranquilo e quero tudo o que ele carrega. Tempo só nosso. Projectos em comum. Muitas coisas feitas e nada para fazer, mas decidido e sentido por ambos. Quero um amor tranquilo, daqueles em que não precisamos de remar sozinhos, nem para o lado contrário. Quero entender os teus desejos e ouvir até o que não dizes. Quero estar bem dentro de ti, decifrando sem códigos, de que forma bate o teu coração.

Hoje e depois de ter decidido que és tão importante para mim quanto eu mesma, liguei-te para que me seguisses. A escolha do local foi minha. A forma como chegaste, totalmente planeada por mim. Já te conheço o bastante para que corra bem, e correu. Vi o brilho dos olhos que tanto me falam de ti. Vi o prazer que o meu cuidado te passou. Vi a entrega no abraço, porque os nossos são sempre connosco e pelo tempo necessário para que o outro o sinta. Vi o amor que me tens e devolvi-o por inteiro.

Vamos ter sempre estradas mais sinuosas e mal sinalizadas. Vamos certamente encontrar ruas sem saída. Vamos ter uns quantos intervalos e dias com um acordar mais lento, mas o que entendermos ser importante para ambos, vai ser certamente sê-lo.

Hoje o lugar foi meu e recebi-te como fizeste comigo, levando-te pela mão até onde o amor foi feito, de forma mais intensa do que antes, porque já está escrito e assinado por baixo, que os fantasmas não existem e a existirem serão afastados pelo poder das palavras. Eu sei que vou começar a usar, mais vezes, a que os afugentará para sempre -  Amo-te! Assim, simples, real, nós!