Todos os amores são possíveis!
O Jaime e a Bela há algum tempo que se iam namorando e descobrindo via internet, primeiro no facebook, depois no Messenger e finalmente pelo telefone, até se decidirem pelo encontro ao vivo e a cores. A Bela era bem mais arrojada, tranquila, menos ansiosa, mas o Jaime queria muito não perder esta mulher de vista e por essa razão o seu coração ia bem mais apertadinho. Tinha pesadelos com a possibilidade dela não gostar dele a quando do confronto visual, que as suas feromonas não reagissem, que os olhos que ela tanto dizia admirar, afinal não se iluminassem... A Bela era realmente uma mulher bela, sobretudo para ele. Já vira as suas fotos e tinha-as perscrutado ao ínfimo pormenor. Nada, mas mesmo nada nela parecia estar fora de lugar, era alta, elegante, distinta, com um sorriso genuíno.
- Vês tudo isso porque estás apaixonado, homem de Deus.
- Não digas isso Artur, tu viste as fotos, ela é deveras bonita.
- Opá, eu sou gajo, mas também sei ver que tu não és nada de se deitar fora, por isso acalma-te.
Mais fácil dizer do que fazer!
Correu tudo muito bem, graças sobretudo à magia de Bela, que conseguiu deixá-lo à vontade, seguro, tendo inclusive soltado, ambos, grandes gargalhadas. Já pareciam conhecer-se bem, e há muito tempo, estavam apenas a passar pelo ritual do toque, do olhar nos olhos do outro e do reconhecer o que já antecipavam.
Continua...
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