Entender, aceitar, conseguir deixar que passemos a ser dois, para voltar ao que era antes, muito antes de me fazeres sentir a mulher mais importante da tua vida, não está a ser fácil!
Ainda estou anestesiada pela dor, pelo sofrimento que me vem causando já não te ouvir pela manhã, não saber de ti, do que pensas, dos planos que sempre me incluíam, dos passeios ao final da noite, em que de mãos dadas, apenas eu e tu, sem sequer olharmos para o mundo à volta, falávamos do dia que tinha acontecido, do que desejávamos para ambos e para a família que iríamos alargar, aumentar...
Aprender a seguir em frente, a deixar de ter rotinas nas quais estavas sempre tu, em que uma simples mensagem me descomplicava os dias, apenas por saber que no final estarias à minha espera, de sorriso aberto, com o peito pronto para me aninhares. Eu sei que tenho que continuar, mas não sei como, ainda não.
Não deixaste alternativas, não aceitaste que poderíamos ambos ser como sempre, desde que nos olhámos e nos percebemos. Fechaste as portas, e eu nem sei de que lado fiquei, talvez do mais duro, do mais escuro e assustador, sei apenas que onde quer que esteja agora, não é decididamente onde desejei, porque mesmo tendo que aprender a estar sem ti, continuas a ser quem quero. Hoje e sempre!
Belo texto, realmente o negocio é aprender a seguir em frente. Ainda estou no meu aprendizado! Seguindo, beijos.
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Tudo leva o seu tempo! Bjito
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