Sinto-te e sei porque me foges. Sei por que razão não estás a determinados dias da semana, são sempre os mesmos. Sei porque te viram do avesso e mudam o foco...
Não me estás a enganar, não tens por que o fazer, não me deves nada, nem explicações, nem tempo ou sequer as palavras que não te saiam naturalmente, mas tu sabes, ou deverias saber, que te quero ver bem e que jamais te pedirei o que não fores capaz de dar.
Mais um dia numa semana em que quiseste ir para quem na verdade te consegue dar o que precisas. Essa não sou eu, jamais o serei, até ou se o decidires, quem sabe, algures num percurso que insistes em manter, mudar de ideias, de rota e de foco. Nessa altura eu certamente já não estarei mais aqui, mas não tenho mágoas, nunca consigo ficar mal, ou a querer mal, sobretudo quem me entrou pela porta principal e me abanou tanto que até os olhos passaram a brilhar com mais intensidade.
Pára de fugir de ti, assume-te e luta com todas as armas. Usa o que já te consegui passar. Usa as palavras cujo poder reconheces, vira a mesa e salta para o lado de onde nunca deverias ter saído, nem mesmo em pensamento!
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