O que seria se não soubesse sentir, se não tivesse como me saber por dentro, se não andasse sempre a mil? Não tenho sequer como avaliar que outra eu existiria para além desta que consigo entender e ler tão bem.
Sou de emoções demasiado à pele e esforço-me por não o mostrar, por não assustar quem não me mede a temperatura, quem não consegue descortinar o verdadeiro sentido das minhas palavras. Sei que muitos acabariam a ver com incredulidade até onde sou capaz de ir quando acredito, o que me proponho se entender que conseguirei chegar lá, que com mais ou menos voltas, até se tornará fácil e óbvio...
O que seria eu afinal se o caminho não tivesse sido o que foi, de que forma teria aprendido o quanto é importante amar como sei que consigo. Como poderia eu olhar, de forma tranquila, agitada, como medos ou com muita falta deles, se não fosse quem sou?
Não sei nem quero responder, eu existo em duas, sou eu e a outra, mas conheço-as a ambas, não preciso de nenhuma outra, bastam-me estas, para já!
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