Até para se gostar parece que temos que pedir autorização. Assim e agora vamos nós!
Gosto de ti porque sim, porra. Não me apetece explicar, apenas sentir, chegar até a ti e dar-te o que tenho sem me sentir culpada e sem ter que prometer que é para a vida, mas parece uma tarefa para lá de difícil.
Gostei de ti, supostamente TANTO, que consegui magoar o corpo e a alma. Quis o que julgavas ser, mas precisei de te sentir para te deixar ir e foste porque nunca soubeste como ficar. Entendo, acredita e até consigo imaginar as tuas provações, como tudo foi tão mórbido, negro e sangrento, mas foi escolha tua, fizeste as opções que supostamente entendeste por certas e agora existe um preço a pagar, como em tudo.
Não sei se te importas com o agora que nos sobrou, porque não acredito que mudasse uma vírgula que fosse às tuas rotinas, às que instituíste e se queres saber, estou com muito pouca paciência para continuar a achar que te faria falta, que te mudaria os dias e seria a mulher, a tal. Não sou nada, nunca fui e ter entrado serviu para o que serviu, ponto final.
Estás arrumado, IRRA. Finalmente, já me começava a cansar a mim mesma, até de o pensar. Gostei de ti, quer o tenhas deixado ou não. Começou, teve um percurso lento e penoso, mas acabou, chegou ao fim. Descansemos a alma e o cérebro!
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