A solidão!


Temos amores, desgostos de amor, começamos e recomeçamos, sentimo-nos prontos, finalmente e depois do nada, a solidão regressa e repõe tudo o que nos impedia de sermos mais inteiros e de confiarmos no nosso direito a sermos felizes!

Nunca existem garantias, as certezas são para os tolos, ou para os que arriscam quedas totalmente desamparadas, por isso podemos apenas ir tentando e vivendo no percurso, porque se os finais não forem como esperávamos, pelos menos tivemos os inícios e os durante. Mesmo para os que asseguram ter escolhido a solidão, algures no tempo já arriscaram, já pensaram na satisfação que sempre vem com o nosso parceiro, com quem está realmente ao nosso lado, não importa por que período, desde que esteja igualmente empenhado e motivado enquanto nos inclui.

Aprender a viver sozinho não é o mesmo que estar numa solidão permanente. Ter quem divida connosco pensamentos, alguns sonhos e até os silêncios, ainda é o que vai valendo a pena e daí o desejarmos tanto. Não me importa se sou ou não bem sucedida, vou continuar a tentar, porque preciso de acreditar que existe uma metade que preenche a minha outra e que a solidão não é a opção viável.

Se os reveses fossem motivo para desistirmos, já nada mais seria opção, e a nossa alegada felicidade estaria irremediavelmente condenada, assim sendo, embora lá continuar a tentar, a insistir, a visualizar a meta, porque um dia chegaremos, e quando acontecer, sei que teremos a certeza!

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