Quero que apenas os meus beijos te tapem a boca. Desejo que a minha boca na tua te passe o que as minhas palavras não terão forma de explicar.
Lá volto eu uma vez mais aos silêncios. Caramba, é mesmo difícil explicar que existem silêncios e silêncios. Uns os "primeiros", são sinónimo de cumplicidade, de tempo comum e de desejos que conhecemos. Outros, os "piores", são os que nos matam aos poucos, levando tudo o que tínhamos conseguido incluir e destruindo a nossa vontade de lutar, porque é de luta que se fala quando se trata de amor.
Quero que entendas que os meus silêncios são pronúncio de males maiores e que depois de instalados, muito deverá ser reconstruído. Posso e consigo silenciar-me também, mas sempre contigo por perto. Desejo, mesmo que pareça cansativo, ter alguma coisa válida para dizer, porque de contrário seríamos apenas pele e toque. Pode até parecer muito, mas não chega!
Tanta gente por aí a padecer por falta de palavras, uns porque não as sabem usar, e outros porque não têm nada para dizer, mas se precisarem de umas quantas, sintam-se à vontade para pedir que eu arranjo!
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