Temos que viver a vida descomplicando sempre que nos sentirmos tentados a complicar. Precisamos de a entender e de a levar de forma mais ligeira, mesmo que séria. Devemo-nos encher de vida para melhor enfrentar a vida que nos entra porta dentro, implacável e determinada, tanto quanto precisamos de o ser. Nada é fácil neste nosso percurso. Nada é determinável, ou pré-estabelecido. Nada vem com modelos personalizados, teremos sempre que nos adaptar, mudando o que não nos servir. Mas também acabaremos a perceber que nada será tão difícil que não consigamos resistir.
A vida é um bem demasiado precioso para ser desvalorizado, descartado ou simplesmente posto em stand by, à espera do que muito provavelmente acabará por não chegar, pelo menos não como prevíamos, ou desejávamos, mas certamente que da forma certa e que se adaptará de forma perfeita em nós. Viver a vida todos os dias, começando e recomeçando, adaptando e mudando, é por si só um desafio que nos faz acordar mais determinados e correr mais velozes. Isto obviamente para os que não desistem e para os que resistem de forma estóica a cada recuo. Estar na vida, nesta, a nossa, carrega olhares por vezes desfocados, medos infundados, mas muitos que se materializam, porque viver é deixar acontecer até o menos bom.
Não podemos desistir, cair sem levantar, ou olhar demasiado para trás. Temos que saber viver enquanto vivemos, fazendo o máximo que todos os momentos nos permitirem, porque apenas assim valerá a pena. A vida é isto!
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