Aceitar os imprevistos. Os que são bons, aqueles que te recordam que estás viva e que afinal existe mais mar para navegar!
Sou uma controladora nata e não gosto de apenas me deixar ir, mas há dias em que do nada alguém entra de mansinho e até o respirar fica mais acelerado. Deixar acontecer, não parar, ir e receber o que afinal até nos está reservado, mas não da forma que julgávamos ser a certa, é possível, porque temos outros caminhos mesmo que demoremos mais algum tempo a chegar.
Nada como um amor para resolver outro, certo? ERRADO! Já achei que sim, aliás ouvi como todos os outros a suposta certeza nesta afirmação, mas a verdade é que precisamos de curar um amor e de lhe fazer o luto para deixar entrar outro. Assim é que é justo para ambos e correcto.
Mesmo achando que não estava à espera, a verdade é que esperava por ti. Não me apressava, mas na eventualidade de chegares, queria estar pronta. Infelizmente não funciona assim, porque não há preparação possível para as catástrofes emocionais. Há que deixar ir, desviando-nos dos projécteis o melhor que o nosso talento permitir. Sei que aprendi a ser mais ligeira, mais espontânea, a deixar acontecer, a não pesar e medir tudo até à exaustão. Já foi uma ENORME melhoria, só me falta perceber porque raio é que nem assim resultou!
Sem comentários:
Enviar um comentário