Desistir não é opção, não deveria ser, mas também temos que saber quando desistir, porque não é correto forçar, impôr, ou mandar, por isso, ou estão connosco, ou sem nós!
Desistir não é opção apenas por ser difícil, mas por vezes temos que saber que mesmo lutando e desbravando ervas altas, nunca conseguiremos ver mais claro.
Não gosto de desistir, mas faço-o de cada vez que percebo que apenas me irei esgotar, que os meus esforços nunca serão reconhecidos e quando quase, que me esqueço da razão pela qual comecei. Desisto quando me forçam, quando me explicam, com todas as letras, que não, que não vai ser da minha maneira. Desisto quando me dói e quando apenas continuará a doer se insistir.
Não entendo os que desistem de grandes amores, mas talvez se explique pelo facto de não os verem da mesma maneira. O que para mim pode fazer sentido, para outro pode ser apenas uma montanha de trabalho.
Já tive quem desistisse de mim e doeu imenso Já desisti de alguém que amava por não ter alternativa.
Já desisti de viagens de sonho, de empregos com potencialidades e continuarei a fazê-lo, de cada vez que não me deixar convencida, ou apaixonada.
Mas querem saber do que nunca desistirei?
1º de mim;
2º dos meus filhotes, mesmo que falhem e até quando falhem;
3º dos meus sonhos e nestes está incluído o amor. NUNCA arriscarei desistir do sentimento que me permite acordar e adormecer de forma mais determinada e confiante.
Mas há muito que desisti de entender algumas pessoas, porque não tenho tempo, não nesta vida, para saber o que nem elas sabem ainda, e ao desistir de o fazer, passei a ser mais tranquila e generosa. Não sou responsável pelos que me chegaram e escolheram não ficar. Posso apenas tentar fazê-las felizes.
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