Foi tudo dito e feito e acabámos resolvidos, eu e tu!
No nosso antes, cuidávamos para que não restassem dúvidas, para que soubéssemos do que falava o outro, estávamos atentos e tínhamos tempo. No agora ficou tudo enublado, fomos e viemos demasiadas vezes e acabámos a não deixar rasto. Parámos de nos ler. Confundimos tudo e perdemos a vontade de querer e de entender.
As relações têm dois pontos, o de começo e o de fim. Pelo meio ficarão apenas os que sobreviverem, os que conseguirem ajustar e reajustar rotas. Não devemos reclamar, sobretudo quando tentámos tudo, quando cobrimos todas as frentes e testámos as opções, até as que não eram visíveis. Não podemos, em momento algum, deixar de nos carregar, como o fazíamos quando éramos apenas nós. O outro seguirá o seu percurso e certamente que terá deixado algo válido e que iremos considerar para o futuro.
Dizem-me que não se deve abandonar nada pelo meio, que falar cura, que olhar e ver coloca tudo no lugar certo. Dizem-me que se falharmos, acabaremos a levar o outro para uma outra vida, naquela onde teremos que o resolver e arrumar, parando de nos arrastar e a ele connosco. Acho que prestei atenção, que me tocou dentro e que me assustei pela quase maldição, ou karma. Não nos quero "presos", por isso preciso de ser eu a decidir como e quando te arrumar. Não vamos voltar a falar, porque acabou tudo a ser dito e ficou finalmente feito!
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